Associação lança plataforma para dar visibilidade internacional a artistas portugueses

Da Redação
Com Lusa

Show da fadista Cristina Branco na Casa de Portugal de São Paulo em comemoração ao Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.Os criadores e as estruturas portuguesas das artes de palco vão ter, a partir de maio, uma plataforma na Internet – Performing Arts – para impulsionar a internacionalização.

A Performing Arts, apresentada em Lisboa em 10 de março, é uma plataforma de difusão internacional que funcionará numa página na Internet (www.performingarts.pt) para apresentar novos criadores, incentivar contatos, mas, sobretudo, promover a apresentação de espetáculos portugueses no exterior.

“Os artistas portugueses das artes performativas são os que têm menos circulação na Europa e a menor participação nas redes europeias e depois há a questão geográfica – periférica – e o problema sistémico de apoios públicos para a internacionalização”, afirmou Vítor Costa.

A plataforma está sendo preparada há mais de um ano pela Associação Lugares Criativos Projetos Culturais e deverá funcionar a partir de maio. No dia 07 de abril, será explicada aos artistas, no Porto, e, até o verão, será disponibilizada uma apresentação internacional.

“Esta plataforma pretende ajudar a contrariar aqueles problemas. Fala-se muito na internacionalização há muitos anos. Vamos deixar de discutir e fazer alguma coisa”, sublinhou Vítor Costa.

A Performing Arts funcionará como uma base de dados e de informação, na qual os criadores das artes de palco – ficam excluídos o cinema e as artes plásticas – poderão divulgar os espetáculos em carteira, incluindo detalhes técnicos, para futuras contratações internacionais.

“É uma plataforma para profissionais, para os pôr em contato, para dar a conhecer as estruturas, as residências, os lugares, porque há talento, há boa criação. Mapeamos cerca de 15.000 estruturas do mundo inteiro que podem comprar produções portuguesas”, referiu.

Além do portal, o projeto terá também uma “newsletter”, um canal na Internet para a transmissão de espetáculos em “streaming” e um jornal digital temático.

Vítor Costa descreveu este projeto como “uma maratona”, que mobiliza cerca de seis pessoas, com um orçamento de 90.000 euros, dos quais 25.000 euros são de apoios da Direção-Geral das Artes.

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