Mundo LusíadaDurante a Adega da Lusa, o representante da Federação do Folclore em São Paulo, José Correia, fez comentários sobre o assunto publicado pelo Mundo Lusíada na última edição.
O ensaiador do R.F. Aldeias de Portugal, Manuel Fernandes, havia questionado a ética no folclore direcionando uma pergunta a Correia. “Eu gostaria de perguntar para o Zé Correia se isso é certo, se é ético? Andar chamando componentes de um grupo para ingressar no outro grupo. Eu acho que é válido sim se a pessoa saiu de um grupo, se está fora do grupo. Agora ir numa festa de outros grupos e convidar componentes da própria casa para participar do rancho deles, é sacanagem”, disse Fernandes, durante a Tasca do Aldeias, no Centro Trasmontano de São Paulo.
Para o representante da Federação e diretor de folclore do Rancho Pedro Homem de Mello, apontado como sendo o responsável pelas sondagens aos componentes, Zé Correia afirmou que a situação é diferente das colocações externadas pelo Aldeias.
O diretor do PHM disse que é ele quem analisa a entrada e a saída de folcloristas do rancho. Zé Correia esclareceu que o presidente do PHM é o Justiniano Macedo, que não interfere nesses assuntos, e a Fátima Macedo atualmente é apenas a esposa do presidente. Portanto compete a ele falar e responder sobre o grupo. O que, se procurado, daria os devidos esclarecimentos, e disse ainda que achou desnecessário polemizar o assunto que pode apenas promover mais desunião no meio folclórico.
Zé Correia disse, como opinião pessoal, achar extremamente errado qualquer representante de grupo “pescar” componentes em outros grupos, e entende que isto não aconteceu da forma como foi colocado, mas sim de pessoas que deixaram outros grupos espontaneamente, com todo direito e liberdade. De acordo com ele, há sim os que foram tratados com descaso, que saem de casa para ensaiar, e são barrados por diretores. Sem fazer citação a qualquer pessoa, disse que trata a todos com grande respeito, procura valorizar seus componentes e recebe a reciprocidade natural por isso.