Vozes lusófonas gravam hino para campanha contra a fome da CPLP

Da Redação
Com Rádio ONU

Abertura da VI Bienal contou com shows de 200 artistas em Salvador. Foto: Divulgação
Foto/Arquivo: Abertura da VI Bienal contou com shows de 200 artistas em Salvador. Foto: Divulgação

Músicos lusófonos finalizaram a gravação de um hino para a campanha Juntos Contra a Fome da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Cplp.

A informação foi dada à Rádio ONU, em Maputo, pelo compositor do projeto e músico moçambicano radicado em Portugal, Costa Neto. A preparação da campanha envolveu a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO.

De acordo com o músico, além das vozes lusófonas uma versão instrumental do hino deverá ser gravada por uma orquestra.

“A primeira versão, que é gospel, já está feita. Neste momento, estamos a gravar a versão com cantores sonantes dos diversos países de língua oficial portuguesa. Esta também já está praticamente no fim. Começando por Moçambique, estou eu. De Cabo Verde está Nancy Vieira, da Guiné-Bissau a Nindjay e de São Tomé e Príncipe o Tonecas Prazeres. Do Brasil está a Elisete Rodrigues, de Portugal o José Barros, de um grupo chamado Navegante, e de Angola o Bonga”, realçou.

Rentabilizar
Como uma das principais mensagens para o trabalho conjunto, Costa Neto sublinhou a necessidade de rentabilizar a comida.

“Há muito desperdício no mundo dos bens já produzidos. Depois, há muito mau aproveitamento em relação aos recursos que existem, tal como terras e etc. Muitas vezes porque as pessoas não estão preparadas. Estava a dar exemplo de Moçambique, um país fértil e com terra que não acaba não se explica que passe fome. A campanha também implica a mobilização de instituições, de empresas, de personalidades, de empresário e outros no sentido de ajudarem a financiar projetos nos países”, explicou.

O projeto musical é lançado dois anos após ter sido adotada a Estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional da Cplp na capital moçambicana.

De acordo com o bloco de países, o objetivo da iniciativa é tornar visível a insegurança alimentar que afeta mais de 28 milhões de pessoas entre os Estados-membros.

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