Da Redação com Lusa
As pessoas que estavam num prédio no bairro da Mouraria cujo andar térreo queimou neste sábado eram todas estrangeiras, especialmente da região asiática, disse à Lusa uma responsável da autarquia lisboeta.
Margarida Castro, diretora do Serviço Municipal de Proteção Civil de Lisboa, disse à Lusa que as informações preliminares de que dispõe indicam que além dos dois mortos, também estrangeiros, das 14 vítimas do incêndio transportadas para hospitais duas são de nacionalidade argentina e 11 da Península do Industão, região asiática que compreende países como a Índia, Paquistão, Bangladesh e Nepal.
Um português ficou também ferido mas é uma “vítima colateral”, porque não estava no prédio quando do incêndio.
Margarida Castro disse que o prédio, apesar de o incêndio ter sido apenas no rés-do-chão, ficou inabitável e que na segunda-feira será feita uma vistoria.
Já durante a noite, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, garantiu apoio para os desalojados.
“Toda a gente vai ter onde dormir. Os desalojados são alguns, não tenho os números mas vamos ajudar todos”, garantiu o presidente da Câmara em declarações aos jornalistas no local do incêndio, que foi combatido por mais de 60 operacionais.
Dois adultos e duas crianças transportados para a urgência do Hospital de Santa Maria, na sequência do incêndio de sábado em Lisboa receberam alta durante a noite, do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte.
O incêndio, no número 55 da Rua do Terreirinho, provocou dois mortos e 14 feridos, todos de nacionalidade estrangeira.
Presidente
O Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, falou sábado à noite com o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, para “se inteirar das consequências” do incêndio na Mouraria, lamentando vítimas.
“O Presidente da República falou esta noite com o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa para se inteirar das consequências do incêndio esta noite na Mouraria, lamentando a perda de vidas humanas e inteirando-se da situação das pessoas afetadas”, pode ler-se numa mensagem enviada à agência Lusa a propósito do incêndio.
Segundo a mesma nota, Carlos Moedas, que estava acompanhado do presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, “explicou a Marcelo Rebelo de Sousa os contornos conhecidos daquele lamentável incêndio, bem como das iniciativas já tomadas pela câmara municipal para alojar e acompanhar a situação das pessoas afetadas”.
1 comentário em “Vítimas de incêndio em prédio de Lisboa eram todas estrangeiras”
Explicando melhor:>>> São pessoas, que entraram no pais legalmente e/ou não. Pessoas em nivel de pobreza sim!. E,se acolhem como podem e acham, sem melhores meios. Voces precisam ver mais de perto, a abertura que estão procedendo. A população inserida na econoimia, passa a ser limitada em funçao de mão de obra. Pessoas, que surgem sem qualificação, porque os qualificados seguem oputros paises, em busca de melhores remunerações. E é ou não uma verdade?. Tomem cuidado em manter um pais com acomodações, gente que entra, com alguma classificação e educação, para preservarem a atração que o pais ainda oferece em relação a segurança, custo de vida (exceto locação)???. Entendo meu comentário seja util, para alguma autoriade, que me leiam.Entendo esteja dando um parecer viavel e lógico, razão desta minha proposição. Se merecer alguma resposta, será de bom grando. Elogiando e/ou me criticando, OK Hoje 06/02/2023. Eu mesmo.!!!!!!!