Da Redação
Com Lusa
Em visita oficial, o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu hoje que as relações com São Tomé e Príncipe devem “subir para um patamar mais ambicioso” porque se trata de um país com “prioridade estratégica” para Portugal.
“A minha vinda aqui visa traduzir o subir de um patamar mais ambicioso no relacionamento entre as nossas pátrias”, disse, justificando que “São Tomé e Príncipe é uma prioridade estratégica para Portugal”, tal como “Portugal é uma prioridade estratégica para São Tomé”.
Marcelo Rebelo de Sousa falava após um encontro de cerca de meia hora com o seu homólogo são-tomense, Evaristo Carvalho, no âmbito da visita de Estado de três dias que hoje iniciou ao país africano.
O Presidente português referiu ainda que é preciso agora “estudar e preparar novas fórmulas” para reforçar a cooperação entre os dois países.
Marcelo Rebelo de Sousa foi recebido no Palácio do povo por Evaristo Carvalho, com honras militares e uma atuação do grupo tradicional Tragédia de Marquês de Mântua de Mine Riboquino.
O Presidente português referiu ainda que é preciso agora “estudar e preparar novas fórmulas” para reforçar a cooperação entre os dois países.
Marcelo Rebelo de Sousa foi recebido no Palácio do povo por Evaristo Carvalho, com honras militares e uma atuação do grupo tradicional Tragédia de Marquês de Mântua de Mine Riboquino.
“É com otimismo que encaro a visita e os seus resultados, é um otimismo realista que se baseia no trabalho que está a ser feito no terreno por tantas e tantos portugueses, por tantas ONG [organizações não-governamentais] portuguesas”, acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa.
Por seu lado, Evaristo de Carvalho destacou o “significado particular” da visita porque “há quase suas décadas” que um Presidente português não visitava o país.
“Estou certo de que esta visita irá contribuir para um maior aprofundamento e reforço das relações entre os nossos dois povos e países”, disse.
O chefe de Estado são-tomense reiterou ainda as condolências pelas vítimas dos incêndios em Portugal no ano passado.
À chegada, esta madrugada, a São Tomé, Marcelo Rebelo de Sousa já tinha defendido a necessidade de ir “mais longe” na cooperação com o país africano lusófono, considerando-o “prioritário para Portugal.
Após o encontro com Evaristo Carvalho, Marcelo Rebelo de Sousa encontra-se ainda com o presidente da Assembleia da República, José da Graça Diogo, e com o primeiro-ministro, Patrice Trovoada.
O Presidente almoça depois na Embaixada de Portugal com representantes de Organizações Não Governamentais (ONG) portuguesas que trabalham no país e participa na sessão de abertura do Fórum Económico luso-são-tomense, no Centro Cultural Português.
O Presidente vai ainda a bordo do navio de patrulha português Zaire, que vai ficar em São Tomé e Príncipe durante um ano, com uma tripulação de 38 militares, uma parte dos quais fuzileiros, para capacitar a guarda costeira são-tomense na fiscalização das águas do país.
O primeiro dia da visita de Marcelo Rebelo de Sousa termina com um jantar oficial oferecido por Evaristo Carvalho.
São Tomé e Príncipe será o quinto país lusófono a que Marcelo Rebelo de Sousa se desloca desde que tomou posse, em março de 2016, depois de Moçambique, Cabo Verde, Brasil e Angola.
Dessas deslocações, duas foram visitas de Estado, a Moçambique e a Cabo Verde, realizadas em maio de 2016 e abril de 2017, respetivamente.
O último Presidente português a realizar uma visita de Estado a São Tomé e Príncipe foi Jorge Sampaio, em 2000.