Por Odair Sene
No último dia 16 de março a Casa de Portugal de Praia Grande, entidade comandada pelo presidente Luiz Augusto Ferreira, recebeu um ótimo público, 300 pessoas, para mais uma grande festa, a famosa “festa da uva” que na comunidade é conhecida “vindima” porque lembra a época pós colheitas nas aldeias de Portugal, onde se faziam animadas festas com pisar ao som de concertinas.
As vindimas eram celebradas como uma festa de convívio entre amigos e família, onde todos se reuniam ao som de música folclórica e partilhavam a experiência de vindimar, seguida de merecidas refeições após o longo dia de trabalho.
A Casa de Portugal de Praia Grande montou sua parreira no palco e, ao som do seu folclore, fez a alegria dos convidados e componentes comandados pela diretora de folclore Renata Ferreira, numa noite muito festiva e muito descontraída.
Um dos convidados, apoiador aliás do Mundo Lusíada, José Camelo (empresário de Santos), elogiou o evento dizendo se tratar de uma “festa cultural da comunidade, sendo uma tradição que não pode acabar”. Como também o representante do Consulado na baixada, José Augusto do Rosário, que elogiou a casa pelo grande evento. “Estou sempre prestigiando, principalmente festas temáticas como essa, gosto muito da pisa e por isso estou sempre presente”, disse ele que é um cidadão português que retornou ao Escritório Consular, onde voltou a trabalhar atendendo a comunidade.
Ao programa “Orgulho de ser Lusa” o presidente Luiz Ferreira agradeceu ao público que encheu a casa nesta noite com mais de 300 pessoas, ele que é filho do ex-presidente Albino Ferreira e sempre esteve ligado à casa.
“Não posso deixar de agradecer ao nosso Grupo Folclórico porque sem eles nada acontece, é um pessoal sempre muito disposto a ajudar e só temos a agradecer e já preparar para o aniversário de fundação da casa, dia 04 de maio”, disse ele completando que vem trabalhando tanto o lado cultural quanto a parte patrimonial com investimentos numa quadra coberta e já com cerca de 60 alunos fazendo aulas e praticando esportes no complexo da Casa.
A Casa de Portugal está investindo também nas reformas dos vestiários, também em quadras de “beach tennis” e essas melhorias no patrimônio elevam a entidade para um patamar mais alto, como um clube. “Então estamos buscando mesclar a parte esportiva do clube, juntamente com a parte cultural, com as tradições de Portugal, sempre mantendo este equilíbrio porque o clube depende dos sócios, do esporte, mas também da área cultural e do Grupo Folclórico que vamos apoiar sempre que for preciso”, disse o presidente que vive neste local desde que era apenas um terreno adquirido pelo seu pai. “Hoje estar como presidente é muito orgulho, e eu nasci no folclore, sempre vou manter muito aquecido tudo isso”.