Da Redação
Na semana passada, foi apreendido 305,2 kg de sementes, pescado, queijos e vegetais diversos após a fiscalização das bagagens de 2.108 passageiros que passaram pelos aeroportos de Guarulhos, em São Paulo, e Viracopos, em Campinas.
Este foi o saldo da operação de controle e monitoramento realizada pela equipe K9 de Curitiba – que conta com cães farejadores do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
A ação, desencadeada entre 8 a 12 de junho, teve como objetivo prevenir a entrada de produtos de ingresso proibido no Brasil pelo risco sanitário oferecido. O cão Thor foi o grande aliado na detecção destes produtos. Segundo o governo, os produtos foram incinerados.
Nos cinco dias de atuação de Thor e dos quatro auditores fiscais federais agropecuários e outros quatro técnicos de fiscalização, foram abertas bagagens de passageiros de voos provenientes de Dubai (Emirados Árabes), Joanesburgo (África do Sul) Doha (Qatar) Addis Abeba (Etiópia), Lisboa e Porto (Portugal) e Paris (França).
No mesmo período no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, que não teve o trabalho dos cães, foram apreendidos cerca de 150 kg de vegetais, além de produtos que oferecem risco para a Peste Suína Africana, acendendo o alerta para a necessidade de aumentar o controle da fiscalização agropecuária.
O trabalho dos cães farejadores está sendo intensificado no Centro Nacional de Cães de Detecção (CNCD), em Brasília. A intenção é levar três cães para atuarem na fiscalização de bagagens em aeroportos.
A previsão é que no primeiro semestre de 2020 as novas integrantes de quatro equipes serão as novas “funcionárias” do Vigiagro. A previsão é que elas irão atuar nos aeroportos de Guarulhos (SP), Galeão (RJ) e em Belém (PA).
“A versatilidade e o grau de acerto na detecção dos cães é grande, já que são capazes de vistoriar também correspondência, cargas, drogas e explosivos. Seu faro conta com mais de 200 milhões de células olfativas. O cão pode trabalhar ao longo do dia, com pequenos intervalos, reconhecendo cerca de 80 tipos de odores diferentes” divulga o Ministério.
Para entrarem no Brasil, determinados bens de interesse agropecuário necessitam de certificação sanitária internacional emitida pelos Serviços Oficiais do país de origem, que deverá atender aos requisitos sanitários brasileiros específicos. Confira no vídeo: