Da Redação
A Universidade Estadual do Maranhão (Uema), por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis (Proexae) realizou nesta terça-feira (27), o I Seminário Internacional Educação & Cinema – Brasil/Portugal, no auditório do prédio do Curso de Arquitetura & Urbanismo da Uema, visando promover debates relacionado à educação no viés do cinema, explorando este potencial como prática pedagógica com a Universidade Aberta de Portugal.
“Este é o primeiro seminário internacional que fazendo sobre o tema cinema e educação, que é uma parceria entre Brasil e Portugal muito bem trabalhada pela Universidade Estadual do Maranhão e Universidade Aberta de Portugal, onde é colocado o contexto de trabalhar a perspectiva de cursos de extensão universitária internacional como ferramenta importante de formação na educação de graduandos, pesquisadores e professores aqui do Maranhão”, comenta a Pró-reitora de Extensão e Assuntos Estudantis, Prof. Ilka Serra.
Durante o dia de apresentações com palestras, mesas-redondas e seminários, houve também a participação do Coordenador para o Desenvolvimento e Cooperação Institucional da Universidade Aberta de Portugal, o Prof. António Moreira juntamente com a Prof. Ilka Serra com o tema “V Edição do ‘Curso de Cinema – do pensamento à ação”.
“É muito importante que nós possamos desenvolver este tipo de iniciativa, pois sabemos que a educação tem um caráter internacional e aquilo que nós queremos construir independentemente de ser no Brasil ou em Portugal é uma educação de qualidade”, comenta o Prof. António Moreira.
Parceria inédita
Ainda, a Uema, por meio da Proexae, em uma parceria inédita no Brasil com a Universidade Aberta de Portugal, realizou na manhã do dia 26 a entrega de certificados do curso de “Cidadania Ativa e Participação Brasil 2023” para reeducandos do sistema prisional maranhense
Nesta 1ª turma, ofertada na unidade prisional de Rosário, município a 46km da capital São Luís, foram certificados 17 reeducandos por meio da ação pioneira realizada pela parceria entre Uema e UAB de Portugal, projeto inédito no Brasil, no que se diz sobre educação internacional para pessoas privadas de liberdade.
O objetivo é ofertar cursos de aperfeiçoamento e ações de capacitação com projeto de extensão para pessoas privadas de liberdade no Maranhão, promovendo a educação e a formação em presídios com o apoio de plataformas digitais. Com a educação a distância, o curso desenvolve competências digitais que garante uma cidadania ativa dos internos do sistema carcerário maranhense. E, assim, garantir o direito de acesso à educação que todo cidadão tem, no cumprimento do respeito pelos direitos humanos dos indivíduos, privados ou não de liberdade.
“Este é um curso da Universidade Aberta de Portugal, onde nós atuamos como parceiros fazendo a mediação, e o que temos de especial é que este, em questão, é o primeiro curso de Portugal que acontece em um presídio no Brasil. A Uema entra nessa parceria com a nossa missão de levar educação para além dos muros da Universidade, onde trabalhamos a perspectiva da cidadania no contexto onde estes presos refletem sobre o papel que carregam na sociedade”, comenta a pró-reitora de extensão, Profº Ilka Serra.
O curso aconteceu por meio de uma plataforma digital, a EducOnline@Pris (educonlinepris.uab.pt) que simula um campus virtual idealizada pela Universidade Aberta, e também de maneira híbrida como um curso de extensão internacional que recebeu mediação de professores da Universidade Estadual do Maranhão. Com a internacionalização deste projeto, as universidades cumprem com a criação e construção de uma educação de qualidade, que é um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da UNESCO.
“A Uema desde o início deste nosso projeto em Portugal mostrou grande interesse em poder estender este projeto aqui no Brasil. E nós já vivemos com uma facilidade extraordinária mesmo sendo de dois continentes diferentes que é poder falar a mesma língua, e isto facilitou que os cursos que estão na plataforma do Campus Virtual pudesse também ter sua extensão para o Brasil, mais precisamente ao Maranhão que possibilitou a formação de cidadania ativa em um presídio em outro país, em outro continente”, explica o Prof. António Moreira, coordenador para o Desenvolvimento e Cooperação Institucional da Universidade Aberta de Portugal.
