Da Redação
Alargar a presença de Portugal no mundo é o objetivo comum que une a mais antiga e a mais jovem das universidades portuguesas. A Universidade de Coimbra (UC) e a Universidade Aberta (UAb) formaram uma parceria que pretende expandir o ensino a distância feito a partir das duas instituições e dirigido a todo o Mundo.
A parceria pretende responder aos desafios colocados ao ensino superior pelas novas tecnologias de comunicação, e tornarse na oferta de referência de ensino a distância em língua portuguesa no mundo, sem exclusão de outras línguas, em todas as áreas do conhecimento.
Desta forma, a UC consegue oferecer licenciaturas, mestrados e doutoramentos a distância, ou em regime misto, além de alargar substancialmente a sua oferta de cursos não conferentes de grau, beneficiando do grande conhecimento que a Universidade Aberta possui sobre este tipo de ensino de oferta educativa.
Já a UAb consegue com a parceria alargar fortemente a sua oferta educativa, consolidando a sua presença internacional, em particular nos países de língua portuguesa.
Para ambas as universidades é também uma oportunidade para desenvolver, em conjunto, tecnologia nova de suporte ao ensino a distância, e de inovar na oferta educativa.
Comemorando 725 anos, a Universidade de Coimbra constitui-se como a universidade mais antiga de Portugal e uma das mais antigas da Europa. É ainda uma das mais prestigiadas universidades de língua portuguesa.
A Universidade Aberta é a universidade pública portuguesa de ensino a distância. É a mais jovem das universidades públicas portuguesas, fundada em 1988, com a missão de promover o acesso da população adulta ao ensino superior em Portugal. Atualmente desenvolve a sua atividade com base num modelo pedagógico virtual, sendo já cerca de um terço dos seus estudantes residentes fora de Portugal.
Com o consórcio, Portugal vai passar a contar com um grande aumento da oferta de cursos de qualidade, em língua portuguesa, disponível em todo o mundo pela internet. “Saem reforçados o prestígio e a presença do país na economia global do conhecimento, aumentando a capacidade de relacionamento político, cultural e econômico dos portugueses” divulgam as instituições.