Da Redação
Com Lusa
A Universidade de Aveiro (UA) e a Associação Florestal de Portugal (FORESTIS) integram um consórcio, cofinanciado pela União Europeia, para recuperar áreas florestais queimadas através de fungos e tecnossóis.
A solução “inovadora” começará a ser aplicada em julho, no âmbito do projeto “LIFE REFOREST”, cujo objetivo é “demonstrar novas estratégias para mitigar a perda de solo associada a episódios pós-fogo em áreas florestais, aplicando um tecnossol baseado em resíduos orgânicos inoculados com espécies de fungos (micotecnossol) de forma a evitar a erosão do solo e aumentar a regeneração natural de áreas florestais queimadas”.
O Projeto LIFE REFOREST será realizado por um consórcio internacional constituído por entidades de Portugal e Espanha, terá a duração de 36 meses e conta com um orçamento total de 1,5 milhões de euros, sendo cofinanciado pela Comissão Europeia, ao abrigo do programa “LIFE”, no âmbito da área prioritária “Ambiente & Eficiência de Recursos”.
Além da Universidade de Aveiro e da FORESTIS, o consórcio integra a Associação Florestal de Galicia (AFG), Hifas da Terra, e os Indutec Ingenieros e Tratamientos Ecológicos del Noroeste, sendo liderado pelo Centro Tecnológico de Investigação Multissetorial especialista em EcoBioTecnologias, Materiais Avançados e Indústria Digital.
O projeto será desenvolvido em duas das áreas do sul da Europa mais afetadas pelos incêndios florestais, Noroeste de Espanha e Portugal, onde a estratégia LIFE REFOREST será validada através da implementação e validação de duas áreas piloto.