Um coração dividido em dois mundos – Brasil e Portugal

Foto: Agência Brasil

Por Adriano Augusto da Costa Filho

Sou brasileiro pelo sol e português pelo sangue, com a cidadania portuguesa e sempre assim serei, uma vez que nasci nesta terra brasileira e sou produto dos meus ancestrais lusitanos, vindos de milhões de séculos.
Nesta terra brasileira o meu intimo foi formado e do “Portugal-Lusitano” o meu inconsciente coletivo foi formado e no decorrer de séculos e séculos sem fim ele veio vindo, uma vez que somos produtos de um tempo que passou, na transmissão eterna dos corpos, junto com gerações e gerações eternas.
Ser “Luso-Descendente” é ter na alma todas as raízes eternas desse povo maravilhoso, que deu ao mundo este Brasil, que leva sua alma aos píncaros da música maviosa do fado, do folclore e que os emigrantes e os luso-descendentes estendem os seus laços nas casas de fados e nas Associações Lusitanas brasileiras de folclore, no Núcleo da Associação Portuguesa de Poetas de Lisboa em São Paulo-SP; Brasil.
No Brasil meu coração pulsa com a beleza estonteante das cidades, das praias, das maravilhosas casas portuguesas espalhadas em todo Brasil, com maior ênfase em São Paulo, Rio de Janeiro e Santos, porém inúmeras cidades brasileiras mostram essa beleza magistral da música eterna de Portugal. Existem ainda inúmeras revistas, boletins, jornais, mormente o Jornal Mundo Lusíada, editado há mais de 20 anos na cidade grandiosa de São Bernardo do Campo/ SP; pelos nobres jornalistas, Odair Sene e Vanessa Sene e onde escrevo como jornalista esta coluna quinzenal “Opinião” há uns 18 anos, levando aos leitores meu pensamento lusitano-português.
Sou membro e Delegado-Coordenador do Núcleo da Associação Portuguesa de Poetas de Lisboa no Brasil, em coligação com a Casa do Poeta de São Paulo (Lampião de Gás) onde o Presidente da Entidade é também Vice-Delegado o Poeta/Wilson de Oliveira Jasa, e onde as terças-feiras das 18 às 20 horas temos o evento luso/brasileiro no auditório da Associação Paulista de Imprensa, na Rua Álvares Machado/22 – 1º andar.
Sou também membro da Associação Portuguesa de Escritores a A.P.E. Lisboa/Portugal e nessas Entidades lusitanas indiquei inúmeros lusos e bem como brasileiros para associados e que hoje militam nas entidades.
Já estive em Portugal por 4 vezes, e em muitos lugares, inclusive na Ilha da Madeira e todas as vezes que lá fui, ao sair do avião, beijei o solo sagrado do meu Portugal, mesmo porque naquele solo maravilhoso estava a marca dos pés de meus queridos pais, Adriano e Maria, e quando estive em Trás-os-Montes, nas Aldeias de nascimento dos meus pais, Carção-Vimioso de meu pai e Rio Frio, Bragança de minha mãe, onde nasceram, o choro e o beijo ao chão foram a marca suprema da minha lusitanidade.
Para tanta beleza fiz duas poesias e para registrar essa beleza estonteante que é Portugal, e bem como as Aldeias Portuguesas.

Viajei por terras lindas 
Não foi apenas ilusão – Todas belezas infindas – Foi sim grande paixão! Fui conhecer Portugal – Com toda beleza e Arte – Terra Linda e Natural – Hoje a Saudade aparece – Por terras onde passei – E delas nunca esquecerei – ! Eu vi Portugal, eu vi o Céu! Vi Carção/Vimioso, o Diamante Reluzente, terra de meu Pai: Adriano Augusto da Costa e de meus Avós e meus Primos, Rio Fro/Bragança – Terra de minha Mãe: Maria Anunciação Anes da Costa – Terras de nossa Rio Frio – Pedaços de nossa Saudade – Toda gente que é de lá – Vive eterna mocidade – Rio Frio canto tão lindo – Do nosso querido Portugal – É um berço encantado – Nossa Terra Natural! Rio Frio tu és querido – És como uma linda flor – É nosso eterno amor! Teu nome é sempre sagrado – Terra de meus avós e dos meus primos – Só quero cantar os teus hinos – Óh! meu querido Rio Frio – Estou tão longe aqui no Brasil – Tenho imensas Saudades – Só quero cantar o teu Hino Varonil!!

Portanto reafirmo o que sou, dividindo o meu coração em dois mundos, Brasil e Portugal, com eles viverei a minha vida física e a minha alma viajará eternamente por Brasil e Portugal.

 

Por Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.

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