UE diz ser “inaceitável” ataques contra a ONU no Líbano

©European Community,2006

 Kofi Annan, Secretário-Geral da ONU em encontro com José Manuel Barroso, presidente da CE – 18/07

 

Para o bloco, "ataques contra pessoal da ONU são inaceitáveis". A presidência finlandesa da UE ainda reclamou da abertura de um inquérito sobre as mortes, e exprimiu condolências às famílias dos observadores militares da ONU que estiveram "a trabalhar pela causa da paz". No comunicado, pediu mais uma vez que “todas as partes a unirem esforços para pôr fim a um conflito que já provocou a morte de centenas de civis e um número ainda mais elevado de feridos". O governo de Israel divulgou um "profundo pesar" pelas mortes, repudiando as "insinuações" do secretário-geral da ONU, Kofi Annan, que divulgou comunicado nesta terça-feira, afirmando que o bombardeio israelita "visou aparentemente de forma deliberada" uma posição da ONU no sul do Líbano. Governo brasileiro O Ministério das Relações Exteriores também divulgou nota referente a morte dos quatro observadores da ONU no Líbano. "O Governo brasileiro exorta as autoridades de Israel a criar as condições para uma investigação que esclareça cabalmente as circunstâncias desse grave episódio”. Para o governo, as Forças de Defesa de Israel precisam de mais precaução. “O Governo brasileiro reitera sua firme condenação ao uso indiscriminado da força, que resulta inevitavelmente em vítimas na população civil”. Corredor Os corredores humanitários ainda não foram feitos entre o Líbano e Israel. Da Comissão Européia, Louis Michel apelou para que "ambos os lados do conflito respeitem as regras e princípios humanitários", para que seja feito "com urgência corredores humanitários seguros". Apesar de ter sido solicitado pelas Nações Unidas (ONU), está sendo difícil organizar o corredor para que a ajuda chegue até as pessoas que necessitam de assistência. "As organizações de ajuda humanitária estão prontas a entregar a ajuda aos necessitados mas os comboios fazem fila nas fronteiras ou em Beirute. Apenas alguns conseguiram chegar à zona sul do Líbano, o que não é suficiente", disse Michel.

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