Turismo une Coimbra, Tomar, Alcobaça e Batalha em torno do patrimônio mundial

Mundo Lusíada
Com agencias

CoimbraA Turismo do Centro (TC) vai lançar a Rede de Patrimônio Mundial do Centro de Portugal, que une Coimbra, Tomar, Alcobaça e Batalha, para potenciar o valor turístico dos quatro locais da região considerados patrimônio mundial.

A rede quer “estruturar o produto cultural, patrimonial e histórico” da região Centro, criando uma oferta com base “nos quatro sítios patrimônio mundial” – Universidade de Coimbra, Alta e Sofia, Mosteiro da Batalha, Convento de Cristo (Tomar) e Mosteiro de Alcobaça -, explicou Pedro Machado, na apresentação de guias turísticos digitais para sete cidades da região, em Coimbra.

“Tem de se tirar partido da chancela da UNESCO [Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura] e potenciar o mercado externo” no setor do turismo, sublinhou o responsável, referindo que “só agora foi possível estabelecer a rede”, devido ao processo de reorganização do território.

Segundo Pedro Machado, esta iniciativa permite “um ajustamento do plano de marketing” e de intervenção comum aos quatro locais, promovendo “o patrimônio, a história e a cultura”.

Esta iniciativa pode também, “a partir do patrimônio, evidenciar toda a região”, permitindo promover “a gastronomia, o vinho” ou o turismo religioso, nomeadamente Fátima, disse à agência Lusa o presidente da TC. Segundo ele, 2 mil milhões de turistas registrados em 2013 40% procuravam “turismo cultural”.

Planejamento em Lisboa
O Plano Regional de Turismo de Lisboa 2015-2019 projeta a criação de roteiros temáticos intitulados “Lisbon Stories” (“Histórias de Lisboa”), que vão ter como primeira “personagem central” o fado, segundo a organização.

O documento – cuja elaboração foi encomendada pela Associação Turismo de Lisboa e pela Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa -, estabelece medidas a adotar entre 2015 e 2019 e propõe o desenvolvimento de ofertas culturais que juntam Lisboa e os concelhos periféricos.

Entre estas ofertas, consta um programa que combina o palácio, o convento e a tapada de Mafra e a Casa dos Bicos, em Lisboa, numa alusão à obra “Memorial do Convento”. Outra opção prevê agregar o Palácio do Marquês de Pombal, em Oeiras, e outras áreas-chave em Lisboa, enquanto uma outra, intitulada “Vista de Lisboa”, visa juntar os miradouros da capital e o Cristo Rei, em Almada.

O plano prevê, ainda, um projeto para o Eixo Belém-Ajuda, que se deverá centrar na melhoria da vivência e navegabilidade do espaço, na conversão da Estação Sul e Sueste para atividades marítimo-turísticas e em ações de desenvolvimento da náutica e dos cruzeiros.

As entidades turísticas esperam que este novo conceito permita aumentar as receitas da hotelaria na região, para um total de 800 milhões de euros e 10 milhões de dormidas de estrangeiros em 2019.

O plano aponta, também, para uma maior aposta no Turismo de Saúde em Cascais “e a sua promoção como principal polo do Turismo Residencial na região”. Já em Sintra, o enfoque será no Turismo de Aventura, ao passo que na Serra da Arrábida (Setúbal) se pretende dinamizar o Turismo de Natureza e da Enologia.

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