Da Redação
Com Lusa
A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) estimou que o setor termine 2018 com “uma boa ‘performance'”, uma estabilização das dormidas e um novo recorde nas receitas turísticas na ordem dos 17 mil milhões de euros.
“Tudo indica que iremos fechar 2018 com cerca de 57 milhões de dormidas e 21 milhões de hóspedes, o que significa que estamos a viver um momento de estabilização do nosso turismo”, refere a CTP, em comunicado.
As receitas turísticas devem atingir o valor recorde de 17 mil milhões de euros, um aumento de 12% quando comparado com 2017, refere.
A confederação lembra que o ciclo de crescimento foi iniciado em 2013, ano em que foram registrados 43 milhões de dormidas e 15 milhões de hóspedes, num crescimento de 32,5% e 40%, respectivamente, em cinco anos.
“Estes são números que comprovam bem o excelente desempenho da nossa atividade, que reflete bem o esforço dos nossos empresários, a qualidade da nossa oferta e dos serviços turísticos prestados”, refere o presidente da CTP, Francisco Calheiros, citado no documento.
No que respeita aos proveitos da hotelaria, a confederação antevê um aumento na ordem dos 6%, atingindo os 3,6 mil milhões de euros.
O RevPar (preço médio por quarto disponível) irá também registrar um crescimento de cerca de 5,3%.
A CTP destaca também o número de passageiros desembarcados nos aeroportos portugueses, que deverão atingir os 27,4 milhões de passageiros (mais 7% face a 2017), e ainda para o aumento dos passageiros dos cruzeiros, com 1,4 milhões de passageiros (mais 12%).
A despesa turística, por sua vez, deverá atingir 4,6 mil milhões de euros, com a balança turística a apresentar um saldo positivo de 12,4 mil milhões de euros, ou seja, uma subida de 14% relativamente ao ano anterior.
Tal significa, segundo a CTP, que “o turismo continuará a ser a maior atividade econômica exportadora do nosso país e a principal fonte de financiamento da balança comercial”.
As receitas do transporte aéreo também devem alcançar um valor histórico na ordem dos 4,7 mil milhões de euros, mais 8% do que em 2017 e, perante estes números, o saldo da balança do turismo deverá atingir os 15 mil milhões de euros, acrescenta a confederação.