Por Adriano Augusto da Costa Filho
Na nossa existência, na qual vivemos no dia-a-dia, o “ontem” não existe mais, o “hoje” vivemos intensamente e o “amanhã” é sempre incerto.
Os acontecimentos derivados desta época triste da humanidade, o qual com certeza modificou e modificará eternamente a nossa existência, haja vista, o que aconteceu depois das pandemias anteriores que ocorreram na humanidade, com a “gripe espanhola”, a “aids”, a “febre amarela” e um número incontável de doenças que, com certeza foram tempos tortuosos, como o do presente no ano 2019 do século 20 e a espreita do século 21, épocas que para uns foram maravilhosas e para outros foram tenebrosas, como nesta da COVID-19.
No passado eterno, a milhares de anos, serve como exemplo a existência de um “REI” em um império milenar, o qual era super-inteligente, no entanto a sua sabedoria nada o satisfazia, embora tivesse o império sob a sua vontade, riqueza, mulheres, influência absoluta sob seus pares e enfim, tudo que um ser humano poderia ser ou ter em sua parca existência.
Esse Rei desiludido de tudo, pediu a seus servidores para o levar para o meio de uma floresta, porque queria ficar sozinho e pensar e pensar e repensar e então rumou para a floresta. Ali sentiu sede e pediu aos guardas imperiais que lhe trouxessem um copo de água e dizendo que estava com sede física e não a sede mental. Os guardas atenderam e viram no topo de uma serra um casebre e lá pediram a um humilde morador que fornecesse um copo de água a pedido do Rei. O Rei tomou a água e disse: “que água maravilhosa, fresquinha, quem foi que deu?
Os guardas deram a informação e o Rei disse, “vou lá agradecer”, bateu na porta e ao humilde disse:
“Grato pelo copo de água, mas, como você pode viver aqui, isolado sem mulheres, sem riquezas, sem ouro” e o Rei adentrou o casebre e olhou um quadro na parece e com um frase escrita e ficou paralisado e ficando estupefato e disse:
“Conversei com todos os sábios do Reino e de outros Reinos e nada absorvi da vida, e agora no meio da floresta, uma pessoa me traz o ensinamento que tanto desejei, e com uma pessoa humilde a resposta de minha existência”. No quadro e na parede do humilde ser humano tinha a seguinte frase “TUDO PASSA”!
Por Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.