Da Redação
Com Lusa
O comércio entre China e países de língua portuguesa aumentou 5,12% para 77,42 bilhões de dólares (58,9 bilhões de euros) até julho, num regime de trocas comerciais em que o Brasil tem uma quota de 66,7%.
Entre janeiro e julho, a China vendeu à lusofonia produtos no valor de 24,62 bilhões de dólares (18,73 bilhões de euros), uma subida de 1,68%, e comprou produtos no valor de 52,79 bilhões de dólares (40,16 bilhões de euros), verba que traduz um crescimento de 6,81%.
O Brasil, que registrou mais 2,15% nas trocas comerciais com a China, comprou a Pequim produtos no valor de 19,38 bilhões de dólares (14,74 bilhões de euros), a traduzir uma variação negativa de 2,82%, mas vendeu produtos no valor de 32,28 bilhões de dólares (24,56 bilhões de euros), mais 8,44% do que entre janeiro e julho de 2013.
Angola, com uma quota de mercado de 28,2% é o segundo maior parceiro lusófono da China e viu o comércio bilateral ampliar-se 0,91%, recebeu de Pequim produtos no valor de 2,6 bilhões de dólares (1,9 bilhões de euros), mais 20,19%, mas vendeu produtos no valor de 19,24 bilhões de dólares (14,64 bilhões de euros), mais 3,1%.
Portugal foi, entre os principais parceiros lusófonos o que registrou maior crescimento percentual nas trocas comerciais, 24,84%, mas tem apenas uma quota de mercado equivalente a 3,52% tendo em conta as trocas comerciais entre a China e os países de expressão portuguesa.
Lisboa vendeu a Pequim produtos no valor de 957,2 milhões de dólares (728,4 milhões de euros), ou mais 23,28%, tendo adquirido produtos no valor de 1,77 mil milhões de dólares (1,34 mil milhões de euros), ou mais 25,69%.