Da Redação com Lusa
Dez trabalhadores que viviam em situação de superlotação, na maioria migrantes, ficaram desalojados devido a um incêndio que deflagrou na terça-feira à noite numa habitação em Cercal do Alentejo, concelho de Santiago do Cacém, revelou fonte da Proteção Civil.
De acordo com o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral, o alerta para o incêndio, no distrito de Setúbal, foi dado às 23:35 de terça-feira.
À agência Lusa, a mesma fonte referiu que os desalojados não sofreram ferimentos devido ao fogo, havendo apenas “duas vítimas assistidas no local por inalação de fumos”.
Segundo fonte do destacamento de Santiago do Cacém da GNR contactada pela Lusa, na casa encontravam-se seis guineenses, um moçambicano, um cabo-verdiano, um brasileiro e um português, todos do sexo masculino, entre os 26 e os 38 anos.
O incêndio consumiu “parcialmente um quarto da residência, que estava sobrelotada”, explicou a mesma fonte.
Já o responsável da Proteção Civil Municipal de Santiago do Cacém, Albano Pereira, disse que as vítimas foram realojadas pela entidade patronal, em Foros da Quinta, em Vila Nova de Santo André, tendo o município “colaborado na pernoita dos desalojados com a cedência de mantas”.
Segundo o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral, o incêndio foi dado como extinto às 01:57 de hoje.
Para o local foram mobilizados 17 operacionais, apoiados por sete veículos dos Bombeiros Voluntários de Cercal do Alentejo e da GNR.