Da Redação
Com Lusa
Os trabalhadores da fábrica de Melfi, no sul da Itália, do grupo Fiat Chrysler Automóveis (FCA), convocaram dia 11 uma greve para protestar contra o valor pago pela transferência de Cristiano Ronaldo para a Juventus.
A família Agnelli, que é proprietária da Fiat e do clube de futebol Juventus, anunciou na terça-feira a aquisição de Ronaldo, por cerca de 100 milhões de euros, ao Real Madrid.
Perante esta transação, o sindicato USB (União Sindical de Base) anunciou que os trabalhadores de Melfi vão paralisar entre 15 e 17 de julho, porque consideram inaceitável que a empresa continue a pedir sacrifícios aos seus trabalhadores quando gasta milhões na transferência de um futebolista.
Os trabalhadores da fábrica de Melfi há muito tempo que vêm protestando contra a falta de condições laborais e os ritmos de trabalho exagerados.
O português Cristiano Ronaldo marcou uma “era dourada” no Real Madrid e ruma aos italianos da Juventus com o estatuto de “inigualável”, como destacam os jornais espanhóis.
Enquanto a imprensa desportiva diz que o presidente madridista prometeu ao craque português equiparação salarial a Messi e Neymar caso conseguisse levar de novo na recém encerrada temporada o Real a decisão da Champions, mas a palavra não foi cumprida.