Trabalhadores da Fiat marcam greve contra valor pago pela transferência de CR7

O jogador Cristinao Ronaldo durante a semifinal da UEFA Eurocopa 2012 contra a Espanha, Ucrânia, 27 Junho 2012. MARIO CRUZ/LUSA

Da Redação
Com Lusa

Os trabalhadores da fábrica de Melfi, no sul da Itália, do grupo Fiat Chrysler Automóveis (FCA), convocaram dia 11 uma greve para protestar contra o valor pago pela transferência de Cristiano Ronaldo para a Juventus.

A família Agnelli, que é proprietária da Fiat e do clube de futebol Juventus, anunciou na terça-feira a aquisição de Ronaldo, por cerca de 100 milhões de euros, ao Real Madrid.

Perante esta transação, o sindicato USB (União Sindical de Base) anunciou que os trabalhadores de Melfi vão paralisar entre 15 e 17 de julho, porque consideram inaceitável que a empresa continue a pedir sacrifícios aos seus trabalhadores quando gasta milhões na transferência de um futebolista.

Os trabalhadores da fábrica de Melfi há muito tempo que vêm protestando contra a falta de condições laborais e os ritmos de trabalho exagerados.

O português Cristiano Ronaldo marcou uma “era dourada” no Real Madrid e ruma aos italianos da Juventus com o estatuto de “inigualável”, como destacam os jornais espanhóis.

Enquanto a imprensa desportiva diz que o presidente madridista prometeu ao craque português equiparação salarial a Messi e Neymar caso conseguisse levar de novo na recém encerrada temporada o Real a decisão da Champions, mas a palavra não foi cumprida.

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