Da Redação
Com EBC
Integrantes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar de São Paulo estiveram pela manhã na Escola Estadual Raul Brasil, no Jardim Imperador, em Suzano, na Grande São Paulo, após informações de que um tiroteio no local deixou até o momento nove mortos.
Há suspeitas de que dois atiradores invadiram o colégio e fizeram disparos. Entre os mortos estão cinco crianças, um funcionário do colégio e dois suspeitos de serem os atiradores.
Informações preliminares indicam que o caso ocorreu por volta das 9h30. Houve correria. Há diversas viaturas do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar no local.
Além da polícia e bombeiros, o governador do estado de São Paulo, João Dória, se dirigiu ao local.
“Acabo de receber a triste notícia de que crianças foram cruelmente assassinadas na escola estadual Professor Raul Brasil, em Suzano. Até ao momento temos informações preliminares. Cancelei toda a agenda e estamos a caminho de Suzano para acompanhar o resgate e atendimento aos feridos”, afirmou João Dória, numa mensagem pelo Twitter.
Segundo informações da Polícia Militar, dois adolescentes armados e encapuzados invadiram o colégio e disparam contra os alunos.
Atiradores
Em entrevista coletiva concedida nesta tarde, a polícia civil de São Paulo confirmou o nome dos dois atiradores da escola Raul Brasil. Os autores do crime são Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, ex-alunos. A motivação para o crime ainda não foi divulgada. Guilherme estudou no colégio até o ano passado.
Os dois atiradores chegaram à escola por volta das 9h30 da manhã, durante o intervalo de aulas, e atiraram contra funcionários e estudantes. Cinco crianças e um funcionário morreram no local. Os dois atiradores se mataram. De acordo com último balanço divulgado pela polícia, 10 pessoas ficaram feridas e 10 pessoas morreram, incluindo os dois atiradores.
Dentre os que morreram, duas eram funcionários da escola, Eliane Regina de Oliveira Xavier e Marilena Vieira Umezo. Cinco eram alunos do ensino médio: Pablo Henrique Rodrigues, Clayton Antonio Ribeiro, Caio Oliveira, Samuel Melquiades Silva de Oliveira e Doulas Murilo Celestino, que morreu no deslocamento para o hospital.
Vinte e três pessoas foram levadas ao hospital, entre elas, pessoas que passaram mal após o ataque. Antes de chegarem à escola, eles atiraram no dono de uma locadora de carros, Jorge Antonio Moraes, que também veio a óbito.
O governador João Doria decretou luto oficial de três dias no estado.