Da Redação
Com Lusa
A taxa de desemprego deverá ficar nos 7,2% em 2020, uma revisão em baixa face aos números anteriores, e subir para os 8,8% em 2021, de acordo com as previsões do Banco de Portugal (BdP) divulgadas no Boletim Econômico.
Os números do Banco de Portugal contrastam com os revelados em outubro pela instituição, que esperava que a taxa de desemprego fosse de 7,5% em 2020, ao passo que o Conselho das Finanças Públicas (CFP) aponta para 10,0%, o Governo para os 8,7%, o Fundo Monetário Internacional (FMI) para os 8,1%, a Comissão Europeia (CE) 8,0% e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) 7,3%.
Para 2021, além da previsão do BdP conhecida nesta segunda-feira, a OCDE aponta para uma taxa de desemprego de 9,5%, o CFP de 8,8%, o Governo de 8,2%, e o FMI e a Comissão Europeia de 7,7%.
De acordo com o banco central, depois do aumento, a taxa de desemprego deve reduzir para 7,4% em 2023.
Recuperação
BdP espera que em 2021 o Produto Interno Bruto (PIB) português suba 3,9%, naquela que é a primeira projeção divulgada pela instituição para os próximos anos, revelada no Boletim Econômico conhecido hoje.
A previsão hoje conhecida é mais pessimista do que a do Governo, que espera um crescimento económico de 5,4% em 2021, tal como a Comissão Europeia (CE), ao passo que o Fundo Monetário Internacional (FMI) se revela ainda mais otimista, apontando para um crescimento de 6,5%.
Para 2022 e 2023, a instituição liderada por Mário Centeno espera um crescimento econômico de 4,5% e 2,4%, respetivamente.