Mundo Lusíada
Com agencias
O ministro português da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, considerou que os dados do desemprego do segundo trimestre do ano demonstram que a economia portuguesa está a criar cada vez mais emprego.
Pedro Mota Soares comentou os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados, que apontam para uma taxa de desemprego de 13,9% no segundo trimestre de 2014, o que representa uma queda homóloga de 2,5 pontos percentuais e um recuo de 1,2 pontos face ao trimestre anterior.
“Em primeiro lugar é uma boa notícia para cerca de 90 mil portugueses que, no último ano, encontraram um posto de trabalho. Em segundo lugar é uma boa notícia para Portugal, que chegou a ter uma taxa de desemprego, há pouco mais de um ano, de 17,7%”, afirmou Mota Soares.
A taxa de desemprego desceu para os 13,9% no 2º trimestre de 2014, o valor mais baixo desde o último trimestre de 2011. Estes dados foram divulgados neste 05 de agosto pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), sendo este o 5º trimestre consecutivo de queda do desemprego.
O governo português também divulga que o emprego aumentou tanto face ao trimestre anterior, quanto em relação há um ano. Além dos 87,7 mil novos postos de trabalho líquidos criados neste segundo trimestre, os dados indicam que a economia criou 90 mil postos de trabalho em termos homólogos, aumentando sobretudo nos setores dos serviços e indústria.
Críticas
O PCP declarou que os dados do INE não correspondem à realidade, advertindo os comunistas para o fenômeno da emigração e da “muito pouca” ou “nenhuma” correspondência entre redução do desemprego e criação de emprego. Para o dirigente comunista José Lourenço, a taxa do desemprego ter baixado é “inquestionável”, mas que reflete cada vez menos a realidade de Portugal.
Já o CDS-PP destacou a queda “coerente” e “consistente” dos números do desemprego, reconhecendo que os mesmos permanecem altos mas os dados do INE dão “esperança” e “motivação” para continuar a trabalhar para a sua redução.
“É uma descida coerente, consistente, reiterada, desse mesmo desemprego”, enalteceu o líder parlamentar centrista, Nuno Magalhães, em declarações à agência Lusa. “Há, ao contrário do que certa oposição quer fazer crer, criação líquida de emprego. Num só ano houve a criação líquida de 90 mil postos de trabalho, sendo que se dá o caso de ser sobretudo trabalho sem termo, efetivo. Por cada contrato a termo foram celebrados oito contratos sem termo, e isso revela confiança na economia, confiança nesta recuperação econômica”, sustentou Nuno Magalhães.