Sociedade de Jogos de Macau com perdas de 155 milhões no 1º semestre

Da Redação
Com Lusa

A Sociedade de Jogos de Macau (SJM), com 22 casinos no território, anunciou nesta terça-feira perdas de 1,41 mil milhões de dólares de Hong Kong (155 milhões de euros) no primeiro semestre de 2020, devido ao impacto da covid-19.

“Os resultados do primeiro semestre do grupo foram severamente afetados pelo surto da covid-19 que levou ao encerramento dos casinos de Macau por 15 dias em fevereiro, bem como as restrições contínuas à entrada” de pessoas vindas da China continental Hong Kong e outros locais, “redução dos canais de transporte e requisitos de quarentena”, indicou a SJM em comunicado.

As receitas do grupo sofreram uma quebra de 74,4%, atingindo 4,37 mil milhões de dólares de Hong Kong (480 milhões de euros) no primeiro semestre de 2020, quando no mesmo período em análise de 2019 tinham sido de 17,07 mil milhões de dólares de Hong Kong (1,88 mil milhões de euros)

O grupo fundado pelo magnata do jogo Stanley Ho, que morreu aos 98 anos no dia 26 de maio, que agora comunicou perdas de 1,41 mil milhões de dólares de Hong Kong (155 milhões de euros) tinha registado no mesmo período de 2019 lucros de 1,67 mil milhões de dólares de Hong Kong (184 milhões de euros).

Na mesma nota, a SJM apontou que a “receita bruta de jogos de mesa no mercado de massa do grupo diminuiu 73,5%” e que o jogo VIP diminuiu 81,6% durante no semestre de 2020″.

Devido aos maus resultados, o conselho de administração não recomenda a distribuição de dividendos.

Com a imposição de restrições fronteiriças e com a suspensão dos vistos turísticos da China (o maior mercado turístico de jogo para Macau), as receitas totais dos casinos em Macau caíram 97% em junho e mais de 77% no primeiro semestre, em relação a iguais períodos de 2019.

Macau foi dos primeiros territórios a identificar casos de covid-19, antes do final de janeiro.

O último, o 46.º, detetado em 25 de junho, quando já não havia registro de novos casos desde 09 de abril, já recebeu alta hospitalar.

Macau não registou nenhuma morte relacionada com a doença e não identificou qualquer infectado entre os profissionais de saúde.

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