Só Preocupação não resolve, precisa agir

 "Movimento Silencioso"

 

Muito se fala das dificuldades da provedoria e que a comunidade não consegue arcar com as despesas do dia a dia dessa casa beneficente e que há necessidade das ajudas governamentais, pois se isso não ocorrer essa obra está fadada ao encerramento por falta de verbas.

Há um consenso nas várias reuniões e convívios, que há também falta de iniciativa desta diretoria para resolver as dificuldades que se anunciam.

Temos associações na comunidade que estão bem financeiramente e que contribuem pouco com os propósitos da sua existência.

Há consenso que uma das suas funções poderiam ser preenchidas com

um suporte financeiro perante essa instituição e assim cumpriria a sua função social.

A iniciativa tem que ser da diretoria da instituição que deve apresentar as suas dificuldades e com isso resolver perante as diretorias das instituições a solução do problema que tanto a aflige e incomoda a comunidade.

Há consenso também que as instituições são formadas como forma de ajudar o Estado a resolver os problemas sociais que surgem na comunidade, como é o caso, e não para acrescentar despesas, se somos incapazes de contribuir, uma solução precisa ser dada.

Esperar que o Estado venha socorrer e pôr fim às dificuldades que se deparam não parece ser correto, pois não foi o Estado que fundou essa instituição.

A responsabilidade maior é daqueles que a formaram, mas deve-se cobrar do Estado Português e do Estado brasileiro alguma contribuição, pois quem é assistido são cidadãos brasileiros que contribuíram com o seu trabalho e dedicação a sua terra, apenas nasceram em Portugal.É importante que a comunidade reflita sobre as dificuldades que cada dia se apresentam e pensar no futuro desse patrimônio que foi feito com vontade, sacrifício e interesse em conservar a cultura de Portugal. Fazer eventos para recepcionar e divulgar as nossas qualidades, cultura e forma de ser e estar é muito importante, mas olhar para as responsabilidades que a comunidade tem perante a sociedade também não pode ser esquecida.

Há pessoas na comunidade que ocupam cargos, trabalham em prol dessa comunidade e são visíveis há luz da sociedade, que devem chamar para si essa responsabilidade.

 

"Este texto procura dar vida a um sentimento existente na comunidade, sempre que se fala da PROVEDORIA".

 

 

 

Jorge Rosmaninho

Leitor de São Paulo.

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