Da Redação
Com Lusa
Cerca de 6,1% dos trabalhadores portugueses entre 15 e 64 anos costumam trabalhar a partir de casa, mesmo que não sejam ‘freelancers’, porcentagem que coloca Portugal acima da média da União Europeia (UE), segundo estatísticas divulgadas esta quinta-feira.
Dados do gabinete estatístico da UE, o Eurostat, indicam que 6,1% da população ativa em Portugal trabalhava com frequência a partir de casa em 2018, o que compara com uma percentagem de 5,9% em 2017 e de 6,3% em 2016.
Em 2018, a média comunitária (que já não inclui o Reino Unido, dado o ‘Brexit’) foi de 5,2%, o que representa um acréscimo face aos anos anteriores (5,1% em 2017 e 4,8% em 2016).
Entre os países da UE onde o teletrabalho é mais frequente estão a Holanda (14%), a Finlândia (13,3%) e o Luxemburgo (11%).
Em sentido inverso, os Estados-membros onde isto é menos frequente são a Bulgária (0,3%), a Romênia (0,4%) e o Chipre (1,2%).
Tal como em Portugal, em toda a UE são mais as mulheres do que os homens que trabalhavam a partir de casa: enquanto no país estas percentagens são de 6,6% e de 5,6%, respetivamente, na média da UE ficam-se pelos 5,5% e pelos 5%.