Há muitos e muitos séculos, fora até da nossa imaginação, algo muito importante aconteceu naqueles tempos imemoriais. Como era hábito naqueles tempos, entre mil a 500 anos “a.C.” os povos da Europa eram na sua maioria guerreiros e aptos à conquista de territórios e espoliação de suas populações. Existiu um povo, os Celtas, que se levarmos em consideração em termos de hoje, era um povo de cultura avançada, conhecedor de habilidades em quase todos os campos do trabalho e da guerra, faziam armas com perfeição, usavam o ferro e o ouro de forma como uma joalheria dos nossos tempos modernos.
Na realidade esse povo, que habitava o centro da Europa, não possuía uma escrita e tudo que existia em termos de leis e lendas eram tão somente transmitidas oralmente. No sentido da religião, eram como outros povos que tinham inúmeros deuses para adorar, e como os antigos gregos e os romanos, tinham deuses para tudo, mormente, para o plantio de sementes, como da colheita dos alimentos. Eles eram um povo que ficava agregado a regiões montanhosas, naturalmente sempre com o intuito de se defenderem de possíveis agressões de outros povos guerreiros.
Como na região da Ibéria, onde existiam vários povos, eles como a maioria dos povos guerreiros , após invadirem outros povos da Europa, chegaram ali na Península Ibérica, e como não tinham mais lugares para invadir, porque deparavam-se com o Oceano Atlântico à sua frente, acabaram por fincar raízes nessa Península Ibérica e começaram a enturmar-se com os povos ali existentes.
Como a Península Ibérica era constituída de inúmeros povos, como os Iberos, os lusitanos, os godos, visigodos, etc., eles acabaram-se juntando com os Iberos, o que resultou na formação do povo “Celtibero”.
Eram grandiosos guerreiros e lutavam até o fim, e por serem intensamente defensores do “código de honra”, acabaram sendo dominados pelas legiões romanas, porque estes tinham exércitos disciplinados e conheciam o aço, material suficiente para a perfeição de armas. Os celtas chegaram a invadir a Bélgica e a Inglaterra e ali deixaram as suas marcas, na própria língua e costumes de povo até os nossos dias.
Na Lusitânia, com máxima certeza deixaram a sua marca eterna, levaram a sua cultura ao povo lusitano, fazendo deste com certeza um povo melhor, sempre abrilhantado com a cultura celta.
Na alimentação esse povo milenar, já conheciam o Sal, que usavam nas suas comidas e na sua alimentação e a preferência era a carne dos animais. Na arte da vestimenta eles criaram o tear, para fazer as suas roupas das lãs que extraiam dos animais.
Ao povo lusitano eles deixaram a sua marca eterna e se a Lusitânia começou a desenvolver-se foi com certeza dessa formação do povo Celtibero, que naturalmente deixaram a sua marca no DNA do povo português, um povo que na acepção da palavra, sempre foi um povo guerreiro, haja vista as grandiosas descobertas efetuadas séculos após, criando grandiosos países.
Para ilustrar algo sobre esse maravilhoso povo, os “Celtas”, fiz um poesia a respeito das suas qualificações e quero que fique registrada neste artigo:
SAUDADES DA PALAVRA CELTA
<Saudades do nosso passado, >De um tempo perdido, mas achado, >De eras incríveis milenares, >De um tempo cheio de olores! <Milhares de anos já passaram >E deles muitos seres lembraram >Os Celtas povo heroico majestoso>Estão em nosso cerne maravilhoso!
<Gerações e gerações desapareceram >Mas, dos Celtas as atuais não esqueceram >Povo heróico, inteligente e maravilhoso >Falar a palavra Celta é gostoso!
<Ensinaram as povoações lusitanas, >Com carinho e respeito sobre-humanas! >Somos na transmissão eterna dos corpos >Pedaços desse povo heroico e escrupulosos!
<Seu ditado era uma mensagem eterna >Gravado como um ovo no centro de uma gema >Viverás “Cem anos com um ano para arrepender-te> Mas,morrerás para sempre se Deus não conhecer-te”!
<Dos Celtas somos pedaços de seu sangue – E de gerações eternas não exangue – Milhares de anos ainda irão passar >E desse povo temos o cerne para amar!
Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa, Academia Ipuense de Letras, Ciências e Artes/Ceará, Associação Portuguesa de Escritores/Lisboa, e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.
1 comentário em “Saudades do passado Celta, na Antiga Lusitânia!”
Nossa portugues se achar por causa do sal e complicado em, Celtas quase = godos , godos se dividiram em visigodos e ostrogodos, ostrogodos se instalaram na italia misturando-se com os etruscos e visigodos de misturaram com os iberos( povos que vieram do norte da africa ).
O povo mais sabio que se sabe da existencia foram os homo erectus que deram origem tanto aos orientais como tambem a alguns ramos da arabia ate a peninsula balcanica.
Italianos consideravam a maioria dos povos descritos acima como barbaros, os gregos viam todos, inclusive os italianos, como barbaros.
A cultura grega provem em boa parte da mesopotamia e fenicia.
Todos gostam de se sentir bem, querendo ter ancestrais guerreiros ou genios da engenharia belica, todos procurando superioridade sobre os outros povos como se disputassem pelo direito de povoar o mundo.
o que importa, e ter um bom futuro, isso e o que a grecia nao aprende, nem o resto dos europeus arrogantes.