Santuário debate história e mensagem de Fátima em seminário ‘online’

PAULO CUNHA/LUSA

Da Redação com Lusa

Os temas “Visões, aparições e outras formas de dizer” e “A imagem de Nossa Senhora de Fátima” abrem, na quarta-feira, o seminário “desCodificar Fátima”, que, em quatro sessões ‘online’, vai centrar-se na história e mensagem da Cova da Iria.

O seminário, que será dinamizado pelo diretor do Departamento de Estudos do Santuário de Fátima, Marco Daniel Duarte, decorrerá às quartas-feiras à noite, abordando ainda os temas “Os escritos de Lúcia de Jesus”, “Os Papas e Fátima”, “Segredo ou segredos?”, “As três representações de Nossa Senhora de Fátima”, “Os lugares das aparições” e “As orações de Fátima”.

“Convocando diferentes perspectivas de abordagem, o Santuário de Fátima apresenta alguns dos temas que constituem o fenômeno de Fátima e o deixam perceber como um dos mais importantes acontecimentos religiosos da contemporaneidade”, sublinhou a informação sobre o evento idealizado para o público em geral.

As sessões decorrerão entre as 21:15 e as 22:15.

O formador, Marco Daniel Duarte, é o diretor do Departamento de Estudos do Santuário de Fátima, onde dirige o Arquivo e a Biblioteca, e do Museu do Santuário de Fátima. É também diretor do Departamento do Património Cultural da Diocese de Leiria-Fátima.

2021

 “2021 foi o ano do regresso tímido, mas consistente, dos peregrinos às celebrações” na Cova da Iria, após um 2020 muito marcado pela ausência de peregrinos devido à pandemia de covid-19.

Num balanço do ano de 2021, o Santuário acentuou semana passada, no entanto, que as celebrações “nunca deixaram de chegar aos que não puderam” ir a Fátima. “Presencial ou virtualmente, o Santuário ajustou-se aos desafios do tempo atual”, acrescenta numa nota hoje divulgada.

“Apesar do início pouco auspicioso, marcado por um segundo confinamento pandémico no país, logo a meados de janeiro, em Fátima, o ano de 2021 foi globalmente marcado pelo regresso tímido, mas consistente, dos peregrinos nacionais e estrangeiros à Cova da Iria”, refere o documento, acrescentando que, “depois de 2020, o segundo ano de pandemia transformou progressivamente as multidões das grandes peregrinações numa presença mais espaçada de peregrinos, que passaram a comparecer em maior número também ao longo dos restantes domingos e dias da semana”.

Para os responsáveis pelo maior templo mariano do país, “no regresso à Cova da Iria, os peregrinos encontraram um espaço ajustado às medidas de segurança que a realidade atual exige e estes também souberam responderam com um comportamento de igual responsabilidade, muitas vezes elogiado e que serviu de exemplo”.

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