Santos Silva defende em fórum ibero-americano economia com menores desigualdades

Da Redação com Lusa

O presidente da Assembleia da República portuguesa defendeu hoje, perante o Fórum Parlamentar Ibero-Americano, na República Dominicana, uma transformação econômica pós-pandemia da covid-19 que permita maior resiliência e uma redução das desigualdades sociais.

Esta posição de Augusto Santos Silva no XI Fórum Parlamentar Ibero-Americano (FPIA), que começou na quinta-feira, em Santo Domingo, foi publicada na sua conta na rede social Twitter.

“A recuperação pós-pandemia tem de ser uma transformação da economia, no sentido de a tornar mais resiliente e de reduzir as desigualdades. O espaço americano é um excelente recurso para incrementar o diálogo entre a Europa e a América Latina”, escreveu o ex-ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros.

O presidente da Assembleia da República sustentou ainda que “a grande força ibero-americana são as suas duas línguas: O espanhol, com 500 milhões de falantes nativos, e o português, com mais de 250 milhões”.

Durante a sua presença em Santo Domingo, entre outros encontros bilaterais, Augusto Santos Silva esteve reunido com o presidente do Senado da República Dominicana, Eduardo Estrela.

“As afinidades entre os nossos países são uma base segura para o desenvolvimento da relação bilateral”, referiu o presidente do parlamento português também na sua conta na rede social Twitter.

Nesta deslocação à República Dominicana, além de Augusto Santos Silva, a comitiva portuguesa foi constituída pelos deputados António Lacerda Sales (PS), que é o presidente da delegação nacional ao FPIA, Afonso Oliveira (PSD), que é o vice-presidente da delegação, José Rui Cruz (PS), Helga Correia (PSD), André Pinotes Batista (PS) e Sara Velez (PS).

O FPIA reúne parlamentares de Andorra, Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Chile, República Dominicana, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Uruguai e Venezuela.

 O programa do fórum incluiu uma sessão plenária e quatro mesas de trabalho sobre matérias específicas em análise.

Em debate, entre outros temas, estiveram questões da segurança alimentar, da segurança pública, a recuperação com reestruturação e, finalmente, a transparência institucional e proximidade dos parlamentos aos cidadãos.

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