Ryanair instala base na Madeira e disponibiliza 350 mil lugares para 10 destinos

O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira (9-D), acompanhado pelo presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque (8-D), pelo presidente Executivo da Ryanair, Eddie Wilson (7-D), e pelo presidente da comissão executiva da ANA Aeroportos de Portugal, Thierry Ligonnière (6-D), durante a conferência de imprensa "Desenvolvimento de rotas no Aeroporto da Madeira", no Aeroporto Internacional da Madeira, em Santa Cruz, ilha da Madeira, 23 de novembro. HOMEM DE GOUVEIA/LUSA

Da Redação com Lusa

A companhia aérea irlandesa de baixo custo Ryanair vai disponibilizar 350 mil lugares em 10 rotas com ligação à Região Autónoma da Madeira em 2022, entre as quais Lisboa e Porto.

O anúncio foi feito na conferência de apresentação da nova base da companhia, no Aeroporto da Madeira, a quinta no país, que contou com a presença do ministro português da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira.

Além de Lisboa e Porto, a Ryanair vai efetuar voos semanais para Bruxelas (Bélgica), Dublin (Irlanda), Londres e Manchester (Inglaterra), Marselha (França), Milão (Itália), Nuremberga (Alemanha) e Paris (França).

No total, serão disponibilizados mais 350 mil lugares por ano, o que significa um aumento de 22% do transporte de passageiros na região autônoma.

No verão, a Ryanair vai efetuar 21 ligações semanais com Lisboa e Porto (120 mil lugares) e no inverno 12 (41 mil lugares).

A nível das rotas internacionais, a companhia irlandesa estipulou um total de 21 frequências semanais no verão (120 mil lugares) e 18 no inverno (66 mil lugares).

O ministro da Economia destacou o reforço das ligações aéreas na Madeira com a entrada da Ryanair, indicando que o projeto estava em curso há “bastante tempo” e representa um “investimento significativo” do Governo para assegurar a “melhoria da conectividade aérea e da acessibilidade” ao arquipélago.

“Entre 2015 e 2019 foram abertas mais de 500 rotas e operações aéreas [ao nível nacional] graças a investimentos importantes que o Governo de Portugal foi tendo e relações cada vez mais próximas estabelecidas entre companhias aéreas de todo o mundo”, disse.

Siza Vieira indicou que 95% das pessoas que visitam o país e 95% dos cidadãos portugueses que entram e saem do território fazem-no por via aérea, sublinhando que a conectividade aérea é uma “condição fundamental” de competitividade de Portugal.

Governo não trabalha só com TAP

Segundo ministro, Governo trabalha com “todas as companhias aéreas” que queiram operar na Madeira e não apenas com a TAP, sublinhando que a entrada da Ryanair na região vai aumentar “exponencialmente” a oferta.

“Diferentes companhias têm diferentes modelos de negócio, diferentes vocações”, disse Pedro Siza Vieira, ao ser questionado sobre a política da companhia área nacional em relação à região autónoma, frequentemente criticada devido aos preços elevados que pratica.

“E é muito positivo que possamos ter agora na Madeira uma base da Ryanair, que vai aumentar exponencialmente a disponibilidade de conexão quer dentro do território nacional, quer a outros pontos do território europeu para onde a Ryanair voa”, afirmou Siza Vieira.

O ministro sublinhou que o acordo estabelecido com a companhia de baixo custo irlandesa é válido por quatro anos e obriga a manter, pelo menos, as dez rotas agora anunciadas.

O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, afirmou, por seu lado, que a entrada da Ryanair na Madeira significa “maior e melhor circulação de pessoas”, bem como “maior competitividade para o destino”.

O chefe do executivo madeirense sublinhou o aumento de 189 mil lugares por ano na operação doméstica, reforçando: “É muito importante para todos nós termos dentro de território nacional mais um operador, mais uma companhia a operar”.

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