Rota para a Guiné-Bissau continua suspensa mas novo acionista pode mudar planos, diz TAP

Da Redação
Com Lusa

TAP-AirPortugal_logoA TAP considera que a operação para a Guiné-Bissau continua a não ser rentável e por isso “não há alterações, a rota está suspensa”, apesar de admitir que o novo acionista possa fazer alterações.

“A TAP não tem nada a ver com a operação atual de outra companhia aérea, não há alterações nem estão planeadas alterações, a rota está suspensa”, disse uma fonte oficial da TAP à Lusa, ressalvando que a entrada do novo acionista pode mudar a estratégia da companhia aérea portuguesa.

“Há um processo de transformação com a entrada de novos acionistas e todos os cenários são precoces”, acrescentou a fonte oficial da TAP, deixando claro que o fato de não ter sido estudada uma alteração não significa que ela não possa vir a acontecer a curto ou médio prazo.

Questionado sobre o fato de a Guiné-Bissau ser um país lusófono e de a TAP ser a ‘companhia de bandeira’ portuguesa, a TAP confirmou que “a lusofonia é a vocação da TAP, mas também há que pensar na viabilidade econômica dessas rotas [Guiné-Bissau e Guiné Equatorial, para onde a TAP não voa]” e disse ainda que “o serviço público tem de ter uma compensação, porque se a rota não for economicamente viável, não será feita”.

Na sexta-feira, o presidente executivo da TAP, durante o 41.º Congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), que decorreu em Albufeira, disse: “Temos 20 dias de privatização; há determinados mercados que nem paramos para olhar ainda”, no seguimento de uma questão sobre a uma eventual parceria com a Ryanair no Porto.

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