O Revelando reuniu mais de 250 grupos de tradição vindos de todo o Estado de São Paulo, 90 estandes de culinária, com 300 culinaristas, e 90 estandes de artesanato com mais 180 artesãos tradicionais.
Mundo Lusíada
A 17ª edição do Revelando São Paulo, realizada entre os dias 13 e 22 de setembro, no Parque do Trote, na Vila Guilherme, em São Paulo contou com novidades para comemorar as 50 edições do Festival, que acontece há 17 anos.
Entre as comunidades integrantes do festival participaram na parte da culinária a Casa dos Açores e a Casa Ilha da Madeira de São Paulo, preparando quitutes durante os dias de evento e trazendo sua culinária tipicamente portuguesa.
Os madeirenses participaram ainda, no dia 20, da Conexão com Sagrado. O momento religioso é seguido de uma caminhada para troca da Bandeira da Paz do Parque do Trote em um ato simbólico pela vida, pelo respeito e harmonia entre todos.
A diretora de folclore da Casa da Madeira, Maria Sardinha, também participou durante a semana do projeto Contação de Histórias, que acontece todos os anos.
A Casa dos Açores de São Paulo contou também com uma participação de destaque. Além do seu grupo folclórico, a CASP preparou um desfile das bandeiras do Divino e o manto da “Imperatriz” da Festa do Divino Espírito Santo, inclusos entre as diversas manifestações folclóricas e culturais do Revelando.
Aproveitou ainda para expor mais sobre a região dos Açores. O material utilizado para a mostra “Açores, Divino Açores”, realizado ano passado no Shopping Anália Franco em São Paulo, foi também exibido durante o Revelado com imagens exuberantes do arquipélago luso.
A CASP participa do evento desde o inicio do projeto, há 17 anos, e foi a primeira entidade luso-brasileira a participar do evento, de acordo com Antonio Arruda, diretor Cultural.
Do festival da amizade participaram ainda diversos grupos folclóricos portugueses se apresentando no palco. Foram eles o Grupo Folclórico Cruz de Malta – Santos, Folclore e Etnografia Região Autônoma da Madeira-Grupo Folclórico Casa Ilha da Madeira de São Paulo, Grupo Folclórico da Casa dos Açores de São Paulo, Grupo Folclórico Adulto da Casa Ilha da Madeira de São Paulo, Rancho Folclórico Santa Marta dos Navegantes – São Paulo, e Rancho Folclórico Madeirense do Morro de São Bento de Santos.
Da comunidade de Cabo Verde, se apresentou no evento o grupo folclórico da Associação Caboverdiana do Brasil, que subiu ao palco no dia 15 de setembro.
Evento
Milhares de pessoas conferiram o artesanato de 130 cidades do Estado de São Paulo, entre eles, artesões de Praia Grande, Carapicuíba, Sorocaba, Santa Fé do Sul, Pindamonhangaba, Jacupiranga, Ilha Comprida e Monteiro Lobato que venderam entre 80 a 90% do material trazido e produzido no Festival.
No domingo a festa começou com cerca de 40 grupos de Congos e Moçambiques, Samba Lenço, Império do Divino, Irmandades de São Benedito, carreiros, cavaleiros, caminheiros e 20 carros de bois cortejando pelas ruas da Zona Norte, acompanhando a Imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida. No palco, após a recepção da Imagem Peregrina, os grupos iniciaram as apresentações que aconteceram durante toda a tarde.
No dia 14, a Cavalhada teve grande destaque, uma cultura trazida pelos portugueses entre os séc. XVIII e XX, possui fins religiosos e mais de 100 anos de tradição. A Cavalhada encena a batalha entre Cristãos e Mouros, dividida em quatro etapas. A apresentação, com a Cavalhada São Pedro de Catuçaba, levaram os mestres Lauro de Castro Faria e Renô Martins de Castro a fazerem o primeiro duelo. Os cavalos, todos treinados, esbanjavam beleza à multidão.
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