Da Redação
Com Lusa
As remessas de emigrantes cresceram 15,1% no primeiro semestre deste ano, para 1.951 milhões de euros, enquanto as verbas enviadas pelos imigrantes para os seus países de origem caíram 10,3%, para 235,6 milhões de euros.
De acordo com dados do Banco de Portugal divulgados quinta-feira, os trabalhadores portugueses no estrangeiro enviaram para território nacional 1.951,1 milhões de euros no primeiro semestre, o que representa um aumento de 15,1% face aos 1.695,1 milhões enviados nos primeiros seis meses do ano passado.
Em sentido inverso, entre janeiro e junho, os estrangeiros a trabalhar em Portugal enviaram para os países de origem 235,6 milhões de euros, menos 10,3% que os 262,7 milhões registados no período homólogo de 2018.
As remessas oriundas de países da União Europeia (UE) são responsáveis por 990,2 milhões, apesar da redução de 2,74% face aos 1.018,1 milhões enviados nos primeiros seis meses de 2018.
Destes 990,2 milhões enviados por portugueses nos Estados-membros da UE, destacam-se as remessas enviadas de França, que apesar da quebra de 5% – passaram de 560,8 milhões de euros, no primeiro semestre de 2018, para 532,3 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano – continuam a representar mais de metade das remessas dentro da comunidade.
Nos dados apresentados pelo Banco de Portugal destacam-se ainda as remessas com origem na Suíça, que aumentaram 13,04% no primeiro semestre, para 471,9 milhões de euros, face aos 417,44 milhões do período homólogo.
No último mês analisado, referente a junho, as remessas de emigrantes aumentaram para 309,49 milhões de euros, um crescimento de 9,88% em relação aos 281,67 milhões de maio.
Em sentido inverso, as verbas enviadas por trabalhadores estrangeiros em Portugal durante o mês de junho caíram 6,89%, para 37,82 milhões de euros, face aos 40,62 milhões de maio.