Da Redação
Com Lusa
O primeiro-ministro António Costa classificou o recenseamento eleitoral automático como “a maior mudança” nas condições dadas aos portugueses residentes no estrangeiro de “participarem na vida política nacional”.
António Costa falava num encontro com a comunidade portuguesa em Maputo, no segundo e último dia de visita oficial a Moçambique.
O primeiro-ministro estima que a nova forma de recenseamento – que aguarda votação final global – beneficie um milhão de portugueses.
Perante algumas dezenas de pessoas na Escola Portuguesa de Maputo, Costa apontou a medida como uma das que reflete uma “visão aberta” do Governo sobre a cidadania.
No mesmo âmbito destacou a aprovação de legislação que facilita a aquisição de nacionalidade pelos netos de portugueses e o novo regime de concessão de vistos, que aguarda promulgação.
António Costa aproveitou o encontro com a comunidade portuguesa para condecorar António Jorge Costa, empresário, e Jorge Ferrão, ex-ministro da Educação de Moçambique.
Ambos receberam a insígnia de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique atribuída pelo Presidente Marcelo Rebelo de Sousa a propósito das comemorações do mais recente Dia de Portugal, no passado dia 10 de junho.
Costa visitou as instalações da Escola Portuguesa de Maputo, onde classificou as salas de aula e o recreio como os locais onde “de modo mais genuíno se constroem relações” entre dois povos – locais com um papel fundamental na sensibilização e dinamização da língua portuguesa.
O primeiro-ministro português começou na quinta-feira uma visita de dois dias ao país, e citou acordos fechados como históricos nas relações bilaterais.