R.F. Santa Marta dos Navegantes comemora 23 anos com grande festa e muita música portuguesa

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Por Odair Sene

A família “Almeida e Silva” da presidente Maria Dulcina e seus pares de diretoria, realizaram uma animada festa na noite de 21 de novembro na sede do Rotary Club (Penha) em São Paulo. Com ótima frequência de público, a presidente Dulcina, fundadora do Santa Marta, diz sentir-se agradecida por estar comandando o grupo desde o início, com união e muita humildade.

Atualmente o Santa Marta é ensaiado pelo sanfoneiro Luizinho, bastante conhecido pelo meio folclórico de São Paulo e Rio. E a novidade dada em primeira-mão ao Mundo Lusíada: em 2016 o ensaiador será um pouco mais para a família Almeida e Silva, será também o genro da presidente Maria Dulcina. Luizinho se casa com a Flávia em data ainda a ser divulgada, mas é certo que entra para a família. “Ele sabe que o Santa Marta é uma família, e minha mãe sempre dizia que o pouco com Deus é muito e o muito sem Deus não é nada. Então agradeço muito aos seguidores do Santa Marta, e a imprensa portuguesa que nos divulga” diz ela que é natural de Seixo de Mira (região de Coimbra). 

Porém as histórias da família com o folclore não param por aí. Maria Dulcina mesmo, teve sua filha Priscila, hoje com 32 anos, quase nascendo durante uma apresentação. “A Priscila quase nasceu enquanto eu tocava bumbo numa apresentação em São Roque. Está no sangue, participam os filhos, os genros, os netos, os sobrinhos. Por isso eu digo, o Santa Marta é uma família, e os que entram vão pegando esse caminho de bom ambiente familiar. Eu só tenho a agradecer por eles estarem comigo, gostarem e acompanharem até o fim da minha vida. Eu já disse que quero morrer em cima do palco, e vou morrer em cima do palco”, diz Dulcina soltando uma gargalhada. Muito bem humorada, ela está no folclore desde 1968.

Logo_Galeria-de-ImagensAtualmente, o grupo conta com 36 componentes incluindo sua tocata, com viagens recentes a Brasília, a Portugal, e em julho devem seguir para apresentação no Canadá. As festas promovidas por eles ajudam a manter o próprio grupo e os custos com deslocações e hospedagens. “Santa Marta está aí para defender as coisas boas do nosso Portugal”.

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