Queijaria da Ilha do Marajó é certificada com Selo Arte no Pará

Da Redação

O Queijo do Marajó Fazenda São Victor da categoria “tipo creme”, com centro de produtividade artesanal situado em Salvaterra, na Ilha do Marajó, recebeu o Selo Arte por meio das iniciativas promovidas pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), Secretaria de Estado e Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (SEDAP), e da Agência de Defesa do Estado do Pará (ADEPARÁ).

A entrega do Selo Arte aos produtores de queijo artesanal marajoara, Cecília e Marcus Pinheiro, aconteceu no Palácio do Governo, e contou com a presença do Governador Helder Barbalho; do presidente da FAEPA, Carlos Xavier; do Secretário da SEDAP, Hugo Suenaga; da Diretora da SEDAP, Brenda Caldas; e do presidente da Adepará, Geovanny Farache.

“Para nós é um dia de comemoração, pois com o Selo Arte é possível comercializar o produto para os demais estados do território nacional. A medida vai ajudar a impulsionar as vendas, proporcionando perspectivas positivas a nível comercial”, revela Marcus Pinheiro.

Selo Arte

O decreto que regulamenta a Lei do Selo Arte foi assinado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto, durante a cerimônia comemorativa dos 200 dias do governo.

A lei permite a venda interestadual de produtos alimentícios artesanais de origem animal, como queijos, mel e embutidos. A regulamentação proporciona aos consumidores a garantia de que a produção é artesanal e respeita as características e métodos tradicionais.

A certificação também é uma possibilidade de aumentar a renda com a abertura de novos mercados, já que permite que os produtos artesanais possam ser comercializados em todo o território nacional sem a necessidade do selo de inspeção federal.

A Lei nº 13.680 de 14 de junho de 2018, promoveu adequação no processo de fiscalização dos produtos alimentícios de origem animal produzidos de forma artesanal, permitindo a comercialização interestadual de produtos alimentícios produzidos de forma artesanal. A lei definiu ainda que tais produtos, além do selo do serviço de inspeção oficial, serão identificados por selo único com a indicação ARTE.

O presidente da Faepa conta sobre a importância do incentivo do próprio do Governo do Estado, no sentido de evidenciar os potenciais da Ilha do Marajó por meio da produção artesanal. “É importante mostrar para o Brasil e o mundo um produto que, em termos históricos, têm mais de 200 anos de existência. O governo do Estado tem promovido total apoio para a Ilha do Marajó, o qual considero nunca ter visto na história”.

Para o Secretário de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, Hugo Suenaga, o Selo Arte é uma grande ferramenta para adentrar em novos mercados a nível nacional. “Quando é concedido o Selo Arte é possível beneficiar o produtor, criando novos canais de vendas, e consequentemente, a valorização do produto no mercado brasileiro”, diz.

Suenaga explica ainda, que o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), exercendo um papel fundamental para o exercício do trabalho em parceria, uma vez que concede a habilitação para obtenção do Selo Arte.

A Ilha do Marajó já foi reconhecida internacionalmente com a produção artesanal do Queijo do Marajó Fazenda Victor, através da premiação da medalha prata, na maior premiação mundial para os melhores produtores de queijos – Concurso Mondial Du Fromage. O evento aconteceu na França.

Cecília Pinheiro relata que, além da liberação do comercial em outros estados brasileiros, existe a questão da valorização do produto artesanal. “A regulamentação assegura tanto para nós produtores quanto para os consumidores que o produto é artesanal, e respeita todas as características e métodos tradicionais de produção”, enfatiza.

Desenvolvida em 2006 por meio do Projeto Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Queijo do Marajó, conquistou certificado de qualidade artesanal do produto. Detentora do selo 013 no segmento de produto artesanal no Pará, com a produção do Queijo Marajó Tipo Creme, conquistou premiações expressivas no gênero alimentício, entre elas o primeiro lugar no XII Encontro Nacional de Criadores de Búfalos e II Marajó Búfalos, tendo o reconhecimento na maior premiação de queijos artesanais, Prêmio Queijo do Brasil, como o “Bronze” na III Edição, o ’Super Ouro” na IV Edição, e “Ouro” na V Edição. Emplacou também, com a categoria “Prata”, na IV Edição do Mondial du Fromage et des Produits Laitiers, na França.

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