O “Visão África”, transmitido todas as terças, às 22 horas, estreou em março e é produzido por intercambistas de países de língua portuguesa que estudam na UFMG.
Da Redação
A África está no ar através das ondas da Rádio Educativa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), FM 104,5 Mhz no dial e também na internet (www.ufmg.br). O programa “Visão África”, transmitido todas as terças, às 22 horas, estreou em março e é produzido por intercambistas de países de língua portuguesa que estudam na UFMG. A apresentação é responsabilidade de Abdelasy Sousa, estudante de Engenharia de Minas e natural de São Tomé e Príncipe. Em entrevista ao Portugal Digital, Abdelasy explicou que o principal objetivo do projeto é apresentar a música africana aos brasileiros. “Temos também a intenção de auxiliar na adaptação dos intercambistas, debatendo sempre que possível, temas em voga no Brasil, como a violência e o tráfico de drogas”, conta Abdelasy. O programa tem ainda a participação de convidados especiais. Em março, por exemplo, os ouvintes puderam acompanhar uma entrevista com o ministro da Saúde de Cabo Verde que, em visita a Minas, falou sobre a política de prevenção ao HIV/Sida em seu país. Na última terça-feira, dia 15, o bate-papo foi com a estudante de Medicina da Faculdade Agostinho Neto de Angola, Joyce Branca. Ela veio ao Brasil para um estágio de um mês e meio de duração. De acordo com Abdelasy, cerca de 60 estudantes compõem a comunidade africana de língua portuguesa na UFMG e o número de intercambistas não pára de crescer. O movimento foi ocasionado pela assinatura pelo governo brasileiro de acordos de intercâmbio cultural com países de língua portuguesa na África (Cabo Verde, Angola, Moçambique, Guiné e São Tomé & Príncipe). Além da UFMG, atualmente, participam do projeto a Pontifície Universidade Católica (PUC), a Fundação de Estudos Administrativos (FEAD) e as universidades federais de São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro e a UNB, do Distrito Federal. Abdelasy relata que o fluxo de estudantes é contínuo e vem crescendo com os anos. “Os universitários estão a preferir vir para o Brasil ao invés de Portugal”, avalia. Os estudantes se organizam ainda para implantar a primeira Associação de Estudantes Africanos em Minas Gerais que agrega ainda alunos de duas universidades particulares – a PUC Minas e a Fead-Minas. Em maio, a associação pretende promover o primeiro evento público batizado de Semana Cultural Africana. Outra forma encontrada para divulgar a cultura do continente no Brasil foi a organização do 1º Festival Internacional de Música Créole que acontece de 17 a 20 de abril, em São Paulo, Brasília e Belo Horizonte, com a participação dos artistas Nichols (de Paris) e Heavy H (das Ilhas de Cabo Verde). Segundo Abdelasy, “a vinda dos artistas é a primeira de uma série de outros shows internacionais que pretendemos trazer, sempre em tournée pelas grandes capitais do País. Nosso público alvo são jovens e adultos idades entre 18 a 37 anos e interessados em conhecer uma música diferente e muito contagiante”. Com Portugal Digital
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