Primeiro-Ministro inicia visita à Coreia do Sul numa multinacional das energias renováveis

O primeiro-ministro, António Costa, discursa durante a inauguração do primeiro projeto de injeção de Hidrogénio Verde na rede de gás natural em Portugal, Seixal, 07 de março de 2023. RUI MINDERICO/LUSA

Da Redação com Lusa

O primeiro-ministro de Portugal iniciou hoje a sua visita oficial à Coreia do Sul, em Seul, numa das principais multinacionais sul-coreanas na área das energias renováveis, a Hanwha, que tem já investimentos relevantes em Portugal.

António Costa está na Coreia do Sul acompanhado pelos ministros da Economia, António Costa Silva, das Infraestruturas, João Galamba, da Ciência, Elvira Fortunato, e pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Francisco André.

A Hanwha foi uma das empresas vencedoras do segundo leilão solar em Portugal, tendo conseguido seis dos 12 lotes a concurso para desenvolver projetos fotovoltaicos no Alentejo e no Algarve.

Em declarações à agência Lusa, na segunda-feira, António Costa considerou que a área das energias renováveis “é um domínio em que Portugal tem muita experiência e conhecimento”.

“Há investimentos portugueses na República da Coreia e investimentos sul-coreanos em Portugal. Temos uma estratégia ambiciosa, já que prevemos investir 60 mil milhões de euros até 2030”, defendeu.

Na energia solar, por exemplo, segundo o primeiro-ministro, Portugal pretende “aumentar significativamente a sua capacidade disponível, mais de nove gigawatts de incorporação até 2030”.

“E temos planos para instalar dez gigawatts de capacidade para energia eólica offshore, cujo leilão será lançado ainda este ano”, referiu.

Depois da Hanwha, o primeiro-ministro desloca-se para fora do centro urbano de Seul, visitando a SK Hynix, que ocupa a terceira posição mundial no mercado global dos semicondutores, com a também sul-coreana Samsung Eletronics no segundo lugar.

António Costa frisou que os semicondutores “são também uma área onde Portugal tem condições para ser uma porta de entrada relevante para empresas sul-coreanas que pretendam aumentar a resiliência da cadeia de valor dos semicondutores como um todo”.

O primeiro-ministro termina o primeiro de dois dias de visita à Coreia do Sul com um jantar com multinacionais na residência da embaixadora de Portugal.

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