Em entrevista à Rádio ONU, José Maria Neves, afirmou que os cabo-verdianos que vivem no exterior estão investindo no país especialmente nos setores de agronegócios, turismo e tecnologia.
Da Redação
Com Rádio ONU
Cabo Verde está recebendo um reforço decisivo por parte de suas diásporas para o desenvolvimento do país.
A afirmação é do primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves. Neste sábado, ele discursou na Assembleia Geral da ONU e disse que sem esta ajuda das diásporas, na maioria dos Estados Unidos e da Europa, Cabo Verde “não teria alcançado tanto.”
Numa entrevista à Rádio ONU, José Maria Neves disse que os cabo-verdianos de grandes e pequenas empresas, que vivem no exterior, estão investindo na área de transportes, restauração, turismo, tecnologia de informação e comunicação e agronegócios.
“Cabo Verde só terá força no mundo se puder contar com todas as energias, com todas as capacidades, com todos os recursos disponíveis no mundo inteiro, designadamente na diáspora cabo-verdiana. E é isso que nós estamos a fazer. Os cabo-verdianos estão a participar, a contribuir, os empresários, os homens da cultura em geral. Os que mandam suas remessas. Os que fazem os investimentos em Cabo Verde e tem sido de uma riqueza, econômica, cultural e política extraordinária para o desenvolvimento de Cabo Verde.”
Língua Portuguesa
Ainda durante seu discurso na Assembleia Geral, o primeiro-ministro de Cabo Verde afirmou aos países-membros da casa, que a língua portuguesa deve se tornar uma das línguas oficiais da ONU.
José Maria Neves encerrou o discurso manifestando a preocupação de Cabo Verde com os efeitos da mudança climática para o país e o resto do mundo. Ele disse que as Nações Unidas podem contar com seu país para alcançar as metas de desenvolvimento sustentável pós-2015.