Maior espetáculo em areia de praia do mundo terá a participação de Nuno Leal Maia, Scheila Carvalho, Cláudio Heinrich, Bárbara Borges e Antônio Abujamra, entre outros astros, além de 1200 atores e atrizes da região.
Da Redação Divulgação
A primeira cidade brasileira vai comemorar seus 477 anos no próximo 22 de janeiro de 2009, com a tradicional Encenação da Fundação da Vila de São Vicente. Um dos mais belos e grandiosos espetáculos, com participação popular que se realiza no país, vai celebrar o surgimento da primeira cidade do Brasil, com uma reconstrução dramatizada dessa história entre os dias 19 e 25 de janeiro, com sete apresentações, de segunda a domingo, sempre às 20h30, na praia da Gonzaguinha, o mesmo lugar em que aportou o navegador português Martim Afonso de Sousa em 22 de janeiro de 1532. A 27ª edição da Encenação da Fundação da Vila de São Vicente contará com a participação de Nuno Leal Maia (padre Gonçalo Monteiro) Scheila Carvalho (Índia Bartira), Cláudio Heinrich (João Ramalho), Bárbara Borges (Salamandra) e Antônio Abujamra (narrador), além de 1.200 atores e atrizes da região. O evento é realizado pela Prefeitura de São Vicente através da Secretaria de Turismo e Cultura (Setuc). Na gigantesca arena/palco de 20 mil m2, 1200 atores – entre os protagonistas famosos, cerca de vinte profissionais da Baixada Santista e mais de 1100 adultos e crianças amadores recrutados em diversas comunidades – interpretam portugueses, tribos indígenas, piratas, com rigor teatral mas também com o vigor e energia de quem está contando o nascimento de sua terra e de seu povo. Cenário, figurinos e adereços de época, música especialmente composta, texto que narra a história, cenas totalmente coreografadas, explosões e efeitos especiais compõem uma montagem enxuta, pouco mais de uma hora de duração, e de grande impacto. Após o encerramento de cada apresentação há uma queima de fogos de artifício. Apontado pelo Guinness – Livro dos Recordes como o maior espetáculo em areia de praia do mundo, a Encenação tem sua arena cercada por arquibancadas e 35 camarotes que comportam 10 mil pessoas. Outros números também impressionam: três mil peças de figurino, 300 objetos cenográficos, 280 toneladas de ferro nas arquibancadas, 1500 m2 de camarins e mais de 2.500 pessoas envolvidas na produção e bastidores. Pelo segundo ano consecutivo, o diretor geral da Encenação é Tanah Corrêa. Em 1998, Corrêa foi o primeiro a fazer a Encenação à noite (até 1997 era diurna) e também o pioneiro em convidar atores renomados para os papéis principais. Para esta edição, também pela segunda vez consecutiva, a equipe do diretor promoveu Oficinas de Preparação reunindo todas as áreas que compõem o espetáculo. A 27ª Encenação da Fundação da Vila de São Vicente acontece de 19 a 25 de janeiro, sempre às 20h30, data em que a cidade de São Vicente comemorará 477 anos. Os preços e os locais de venda dos ingressos serão divulgados no início de janeiro. Música e coreografia As lendas do poder do fogo será o tema da coreografia que marcará a abertura da 27ª Encenação da Fundação da Vila de São Vicente 2009. “Essa abertura será toda com princípios de dança e muita base de sincronismo, o que resultará em grandes imagens” diz o diretor de coreografia do espetáculo, Douglas Rebelo. De acordo com ele, é importante que todos os atores entendam a dança e não somente repitam o que se ensina a eles. “O processo é feito com embasamento profissional executado dentro de todos os espetáculos que realizo, desde movimentos simples para a fácil compreensão até movimentos de difícil execução”, detalhou Rebelo. A performance incluirá a tradicional chegada das embarcações capitaneadas por Martim Afonso de Sousa, projetadas para que o público veja uma caravela humana feita de movimentos precisos e limpos. “Teremos um espetáculo marcado coreograficamente do começo ao fim levando ao público imagens e cenas diferentes”. Outro ponto forte da Encenação está na trilha sonora. De acordo com o diretor musical, Gil Nuno Vaz, a proposta é de, através da música, enfatizar a cultura indígena, procurando mostrar cantos autênticos. Além de sublinhar os momentos históricos dos índios e dos portugueses, a idéia da trilha é agregar um significado adicional à história, ou seja, a mistura de raças e etnias que decorre do processo da colonização portuguesa. A trilha pretende fundir sonoridades de diversas origens, as ameríndias, européias, africanas e asiáticas.
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