Presidente: 2024 será ano “de definição” com eleições nacionais, europeias e nos EUA

Presidente Marcelo na reunião das empresas signatárias do Pacto para Mais e Melhores Empregos para os Jovens. Foto Miguel Figueiredo Lopes/PR

Da redação com Lusa

O Presidente de Portugal alertou neste dia 24 que 2024 será um ano “de definição importante”, com eleições nacionais, europeias e nos Estados Unidos da América, que “vão decidir muito” sobre a guerra e a economia.

Em declarações aos jornalistas, à chegada ao Barreiro, no distrito de Setúbal, para beber a tradicional ginjinha de Natal, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que, no próximo ano, o país vai ter eleições regionais nos Açores, em fevereiro, e eleições legislativas antecipadas, em março, ato eleitoral que “permite traçar o destino dos próximos anos”.

“E depois temos uma que muitas vezes há quem não leve muito a sério, que são as eleições europeias, mas é um erro, porque depois queixamo-nos da Europa e do estado em que está a Europa e a Europa acaba por ter que ver com a nossa vida”, salientou.

No plano internacional, Marcelo Rebelo de Sousa destacou também as eleições norte-americanas em novembro do próximo ano, dizendo que todos estes atos eleitorais “vão decidir muito sobre a paz, sobre a guerra, sobre a economia, a crise económica e social”.

“Vamos ter o ano todo de definição que é uma definição importante quer nos Açores, no país, na Europa, na América e no mundo”, considerou.

Interrogado sobre se está preocupado, Marcelo respondeu: “Muito preocupado, pois”.

“É evidente que não é indiferente saber como é que vai decorrer a guerra na Ucrânia, que já se percebeu que está para durar, não é indiferente saber como vai evoluir a situação no Médio Oriente, que está a durar mais do que se pensava, não é indiferente saber se a economia mundial arranca ou não arranca”, enumerou, salientando que o desempenho da economia mundial terá consequências na economia nacional.

Neste contexto, apontou, “são muitas dúvidas na vida de muita gente”.

“E os portugueses vão ter, neste ambiente, de votar, escolhendo o caminho que querem para o futuro deles e do país”, frisou.

Ginjinha

Entre inúmeras ‘selfies’ e cumprimentos, que demoraram horas, o Presidente da República bebeu hoje a tradicional ginjinha no Barreiro, em Setúbal, e brindou “à paz” acompanhado do cardeal Américo Aguiar.

Pelas 17:00, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, chegou às imediações da Tasca da Galega, local escolhido para degustar a ginjinha do Barreiro, no distrito de Setúbal.

Assim que chegou ao local, e como já é também habitual nesta ocasião, foi ‘engolido’ por centenas de pessoas que o aguardavam para as desejadas ‘selfies’ que já se tornaram numa espécie de imagem de marca do chefe de Estado.

“Este ano vou brindar à paz, acho que é a coisa mais importante no mundo, vai ser a paz porque se não tivermos paz temos crise económica e financeira constante no mundo, na Europa e em Portugal”, antecipou Marcelo em declarações aos jornalistas.

Uma curta caminhada de poucos minutos separavam o local onde se encontrava o chefe de Estado da entrada da Tasca da Galega, mas entre cumprimentos e fotografias, Marcelo Rebelo de Sousa apenas entrou pela porta cerca de duas horas depois, às 19:10.

À chegada à tasca, acompanhado do presidente da Câmara Municipal do Barreiro, Frederico Rosa, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que desde que é Presidente da República que vem a este local na véspera de Natal, tradição apenas interrompida em 2021, devido à pandemia da covid-19. Nesse ano, a ginjinha foi ao Palácio de Belém.

Questionado sobre se iria passar o Natal com o seu filho Nuno Rebelo de Sousa, recentemente envolvido na polémica das gémeas luso-brasileiras tratadas no hospital Santa Maria, o chefe de Estado não respondeu.

Já sobre como vai celebrar o Natal, Marcelo disse que a época festiva já começou “no início da semana” com um jantar com os netos portugueses “que entretanto estavam espalhados por vários sítios na Europa e no Dubai”.

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