Praias e marinas do Brasil podem receber certificação internacional

Da Redação

Em reunião realizada no último dia 27, no Ministério do Turismo, em Brasília, os integrantes do júri nacional do Programa Bandeira Azul recomendaram a certificação internacional de 13 praias e seis marinas que atenderam aos pré-requisitos do projeto.

Além de atestar a qualidade da água com exames periódicos de balneabilidade, infraestrutura, segurança e acessibilidade, as candidaturas apresentaram uma série de compromissos das comunidades com o meio ambiente e a sustentabilidade dos destinos turísticos durante a temporada 2019/2020.

A coordenadora-geral de Sustentabilidade e Turismo Responsável do Ministério do Turismo, Gabrielle Andrade, que integra o júri, comemorou a ampliação do programa para além do Sul e Sudeste, onde se concentra a maior parte das praias e marinas certificadas desde 2005.

Na temporada passada, 15 indicações foram aprovadas em todo o Brasil. “A ampliação do número de candidaturas ao júri internacional é muito importante e demonstra o interesse dos gestores municipais em qualificar a oferta de praias como atrativos turísticos diferenciados e pautadas pelo turismo sustentável”, afirmou.

Os nomes das 13 praias e seis marinas só vão ser divulgados em outubro, após a apreciação do júri internacional, que vai se reunir em Copenhague, na Dinamarca, no mês de setembro. Os destinos brasileiros que forem contemplados com a certificação poderão hastear a Bandeira Azul já em 1º de novembro, podendo usufruir da certificação durante toda a temporada de verão.

Alguns destinos, principalmente do Nordeste onde o sol brilha o ano inteiro, pleitearam a certificação anual. As marinas contempladas pelo programa também hasteiam a bandeira o ano todo.

O turismo de lazer, incluindo as praias, é a principal motivação dos turistas estrangeiros que visitam o Brasil. A coordenadora do programa, Leana Bernardi, do Instituto Ambientes em Rede, de Santa Catarina, lembrou que a certificação Bandeira Azul já está presente em 45 países e qualifica esse espaço também na costa brasileira.

“Para o turista europeu, a Bandeira Azul é um grande diferencial. Quando o turista brasileiro conhecer mais a importância de uma praia com a certificação será um ponto cada vez mais significativo para o turismo doméstico”, disse.

Além do Ministério do Turismo, integram o júri do programa no Brasil os ministérios da Educação e do Meio Ambiente, a Secretaria do Patrimônio da União, a Associação Náutica Brasileira, a Agência Brasileira de Gerenciamento Costeiro, a Fundação SOS Mata Atlântica e a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático.

A Bandeira Azul incentiva autoridades locais, gestores de praia, de marinas e operadores de barcos de turismo sustentável a buscarem padrões elevados de gestão em seis categorias: qualidade da água, gestão ambiental, educação e informação ambiental, segurança e serviços, responsabilidade social e operações responsáveis em torno da vida selvagem.

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