Portugal tem mais de 580 mil funcionários públicos

Portugal tem mais de 580 mil funcionários públicos Da redação Portugal tem atualmente 580.291 funcionários públicos, divulgou o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, na quinta-feira 20 de julho. O pronunciamento no Parlamento se deu depois de terminado o processo de contagem dos funcionários, o que não acontecia desde 1999. Santos informou ainda que na última contagem, este número estava em 566.458. A nova Lei da Mobilidade, que contou com o voto favorável do OS e abstenção do CDS-PP, foi apresentada pelo ministro de Estado e das Finanças, que reafirmou ainda a intenção de "melhorar a qualidade dos serviços públicos com menores custos para os contribuintes” divulgou o Diário Econômico. O ministro não explicou quantos funcionários poderão ser afetados com a aprovação da nova lei de enquadramento da mobilidade, dizendo que somente no final do processo de reestruturação que se encontra em curso, poderá se ter “noção de quantos funcionários públicos são efetivamente necessários” disse Teixeira. Teixeira garante O Ministro das Finanças garantiu, na quinta-feira, 27 de julho, que o número de funcionários públicos foi reduzido em 4.345 no primeiro semestre deste ano. teixeira dos Santos justificou a redução com admissões na Segurança Social de funcionários que não pertencem ao setor público, inscrições canceladas e saídas da Caixa Geral de Aposentações (CGA) por outra via que não a reforma, divulgou a Lusa. "Tirou-se a conclusão precipitada e errada que o número de funcionários públicos aumentou em 10.166 durante o primeiro semestre", afirmou o ministro, criticando afirmações dos deputados do PSD e CDS-PP. Segundo ele, da CGA saíram 11.194 funcionários, sendo o saldo de entradas na Segurança Social de 6.849, o que significa uma redução de 4.345 funcionários. Do número total de admissões na Segurança Social 2.458 são pessoas de 293 entidades que não fazem parte do sector público, 8.029 são pessoas já inscritas na Segurança Social e 5.084 referem-se a inscrições canceladas, o que perfaz um total de 6.849 novas admissões. Do lado da CGA, 1.371 são pensionistas que não estavam no ativo, 1.264 não eram funcionários públicos, pelo que só houve 9.619 aposentados no ativo. Há ainda que ter em conta 1.575 saídas da CGA por outros motivos que não a reforma. Somando os 9.619 aposentados aos 1.575 funcionários públicos que saíram por outros motivos chega-se ao número total de 11.194 funcionários que saíram da CGA. Teixeira dos Santos reafirmou que a regra que entrou em vigor em abril, que defende a admissão de um funcionário público por cada duas saídas, "está em marcha", com vista a concretização da meta definida pelo Governo de regredir 75 mil funcionários públicos até ao final da legislatura.

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