Foto Arquivo: Chaves revive época romana na “Festa dos Povos”.
Por Adriano Augusto da Costa Filho
Para todos nós portugueses e luso descendentes, uma vez que viemos de bilhões de séculos na transmissão eterna dos corpos, é de grande valia sabermos ou termos certos conhecimentos, algo de que como eram governados os portugueses nessa abertura do Século 12, quando surgiu o nosso querido e eterno Portugal. Numa nova dimensão em uma outra alvorada.
Quando o Infante D.Henriques tomou o cargo de Rei de Portugal, e na sua forma lusitana de conquistas, por volta dos anos 1147, conseguiu conquistar Santarém e Lisboa, porém havia uma certa fraqueza guerreira, visto que, existiam os combates com Mouros e outras raças que eram dominantes, no entanto os invasores islâmicos eram um tanto fracos nas lutas contra os Cristãos e então as tropas menores de Dom Henriques se aproximaram na ocasião com tropas das regiões Norte da Europa e que pela honra Cristã se dirigiam para a Palestina, no intuito de a libertar, e essas tropas paravam nos Portos de Portugal e eram conhecidos como os “Cruzados”.
Na realidade a conquista do território português, deu-se nas entranhas do século 13, e como é sempre nos estados guerreiros, lutas internas e acontecimentos e também haviam lutas entre os próprios guerreiros islâmicos, o que facilitou para Portugal a retomada de diversos territórios. Após tantas guerrilhas, guerras, combates, Portugal entrou em acordo com a Espanha na região da Guadiana, Portugal fez sua renúncia de Aracena e Castela, acabou renunciando do mando do Algarve.
Como nessas épocas imperavam ainda as coisas romanas, embora em 711 os Mouros terem expulsado os Romanos, Dom Afonso Henriques foi autorizado pelo Papa Inocêncio II a adquirir a liberdade dos Romanos, em temas e poderes civis, eclesiásticos e aí Roma acabou reconhecendo a Realeza de Dom Afonso Henriques e isso em 1179, quando da fundação definitiva do “Portugal eterno”, resultado do Condado Portucalense.
Tudo dependia das aprovações do Vaticano, os Papas eram a O.N.U. da época e tudo tinha que passar pelos seus roteiros, toda conquista de territórios ou descobrimentos de ilhas e outros recintos, tinham que ser as anotações enviadas para Roma, que só assim após a aprovação PAPAL os países tomavam posse definitiva dos territórios, o que aconteceu também com Portugal.
Portanto, temos aí algo para conhecimento, de épocas eternas e de onde o nosso querido e eterno Portugal conduziu a sua formação para a eternidade, e fixar nos anais da humanidade, como o maior país descobridor e formador de países em todos os tempos.
Por Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.