Mundo Lusíada
Com agencias
Portugal registrou o maior crescimento na taxa de emprego (1,3%) no segundo trimestre deste ano, face ao primeiro, tendo o indicador subido 0,3% na zona euro e 0,2% na União Europeia, revelou o Eurostat.
Segundo o gabinete oficial de estatísticas da UE, na variação em cadeia, Portugal foi o país onde se verificou a maior subida da taxa de emprego entre abril e junho, face ao período entre janeiro e março deste ano, com um aumento de 1,3%, seguindo a Grécia (1,2%), da Irlanda e de Espanha (com 0,9% cada) e a Estónia (0,7%).
As maiores quebras, na comparação trimestral, foram registradas na Finlândia (-0,3%), Reino Unido (-0,2%), Bulgária e Lituânia (-0,1% cada).
Na comparação homóloga com o segundo trimestre de 2014, o emprego aumentou 0,8% na zona euro e 0,9% na União Europeia (UE), face ao mesmo período de 2014, segundo o gabinete oficial de estatísticas da UE.
A Irlanda (3,0%), Espanha (2,9%), Luxemburgo (2,5%) e Hungria (2,4%) foram os países que registaram maior crescimento homólogo, enquanto as únicas diminuições se verificaram na Roménia (-1,6%) e na Finlândia (-0,7%).
Em Portugal, o emprego cresceu 1,9% no segundo trimestre do ano, face ao mesmo período de 2014.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, considerou ser “um fato muito importante de sublinhar” Portugal ter sido o país que “mais cresceu em emprego do primeiro para o segundo trimestre” deste ano.
“Tivemos mesmo um nível de criação de emprego como já há vários anos não se verificava no nosso país. Julgo que isto é um fato muito importante de sublinhar”, afirmou.
Também o vice-primeiro-ministro disse que a criação de emprego em Portugal “está a ser três vezes superior à média europeia” e adiantou ser “até revelador saber que Portugal foi no segundo trimestre de 2015 o país onde houve mais criação de emprego na União Europeia”.
“Para aqueles que estão no desemprego e que ainda não tiveram uma oportunidade, o facto de saberem que havendo confiança há investimento, havendo investimento há emprego e os números demonstrarem que o país está a criar emprego acima da média europeia é essa a tendência que conta do ponto de vista de virem a ter uma oportunidade de trabalho”, sublinhou Paulo Portas.
Para o vice-primeiro-ministro, deve haver o bom senso de preservar a confiança, “porque só com ela é que há investimento e só com investimento é que há criação de emprego”.