Portugal precisa devolver 260 mil euros para a UE Da redação com agencias Bruxelas condenou o uso irregular na gestão de fundos agrícolas em sete países da União Européia. A Comissão Européia exige que Portugal devolva 260 mil euros pelas deficiências encontradas no controle de fundos agrícolas, nomeadamente setores de frutas e legumes. “O processo de restituição é essencial se queremos que o dinheiro dos contribuintes seja utilizado corretamente e que todas as somas dispensadas de maneira irregular sejam recuperadas” afirmou a comissária européia da Agricultura, Mariann Fischer Boel. Os sete países em débito com a UE devem devolver um montante que chega aos 161,9 milhões de euros por conta das irregularidades. Entre os países, Portugal, França, Espanha, Itália, Grécia, Irlanda e Reino Unido, os portugueses são um dos que menos deve ao bloco por conta das “deficiências detectadas ao nível dos controles das quantidades que beneficiam de ajudas e dos controles do pagamento integral dos apoios aos beneficiários”. Entre os países que precisam restituir aos cofres da comissão, a França deve devolver um dos valores mais altos, cerca de 86 milhões de euros. Isso por causa da ajuda direta dada a terras não elegíveis às ajudas e à não aplicação de sanções. A Espanha deve pagar 46,4 milhões de euros, por conta da deficiente vigilância na produção de vinha. A Grécia deve pagar 14,5 milhões, por má aplicação das verbas no desenvolvimento rural; a Itália, também pelo setor de frutas e legumes, 12 milhões; a Inglaterra, pelo sector lácteo, 2,4 milhões; e por último, o menos valor para a Irlanda, 170 mil euros. De acordo com o bloco, os estados-membros são os responsáveis pela análise dos gastos e pagamentos, cabendo à própria Comissão assegurar a correta disposição e utilização dos fundos.
