Portugal é um dos sete países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que registraram níveis mais elevados de obesidade entre as garotas adolescentes durante o ano de 2007.
Mundo LusíadaCom Lusa
Portugal é um dos sete países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que registraram níveis mais elevados de obesidade entre as garotas adolescentes durante o ano de 2007, revela um relatório da UNICEF divulgado em 25 de fevereiro.
De acordo com o relatório Situação Mundial da Infância 2011, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), nos “países industrializados e em desenvolvimento, a obesidade é uma preocupação séria e crescente”. Destes países, entre eles o Brasil, é necessário uma adotar medidas urgentes com objetivo de impedir o aumento da obesidade, antes dos índices aumentarem como nos países ricos.
De um conjunto de dez países em desenvolvimento, que não são explicitados no documento, a UNICEF constatou que entre 21 a 36% de garotas com idades compreendidas entre os 15 e os 19 anos apresentavam excesso de peso, com um índice de massa corporal superior a 25.
“Entre os países da OCDE, os níveis mais altos de obesidade registrados em 2007 foram constatados nos quatro países da Europa Meridional – Espanha, Grécia, Itália e Portugal –, ao lado das principais nações anglófonas – Canadá, Estados Unidos e Reino Unido”, traz o relatório.
Esta indicação surge no segundo capítulo do documento, sob o título “Realizando os direitos dos adolescentes”, onde são focados aspetos relativos à saúde, às tendências demográficas ou à nutrição.
Relativamente a este último ponto, é apontado que “as meninas são mais vulneráveis a dificuldades nutricionais do que os meninos” e o relatório revela que “em nove países – com exceção da Índia, todos os demais situados na África Ocidental e Central –, mais de 50% das meninas de 15 a 19 anos de idade sofrem de anemia”.
O relatório deste ano é dedicado à adolescência, encarada como uma “fase de oportunidades”, e divide-se em quatro capítulos: “A nova geração”, “Realizando os direitos dos adolescentes”, “Desafios globais para os adolescentes” e “Investindo nos adolescentes”.