Portugal e o seu trabalho notável no setor de Vinhos nas últimas décadas

Da Redação

Alguns vinhos portugueses são conhecidos em todo o mundo, como o Vinho do Porto e o Vinho Verde. Mas, nas últimas três décadas, os produtores portugueses têm demonstrado que têm muito mais a oferecer, ganhando expressão cada vez maior no competitivo mundo dos vinhos, ocupando espaço entre grandes produtores como França, Itália e Espanha.

Além dos vinhos já consagrados, os produtores portugueses têm investido no cultivo de uvas nativas (Portugal conta com cerca de 250 castas autóctones), em técnicas modernas de produção que reúnem as tradições vinicultoras ancestrais com métodos modernos e mais produtivos, aumentando a capacidade produtiva de suas vinícolas, sem, contudo, olvidar da qualidade. Os portugueses têm produzido vinhos mais robustos e estruturados, com aromas complexos e muito apreciados por enófilos dos cinco continentes.

Produção controlada

Por muito tempo, apesar da tradição portuguesa na produção de vinhos, seus rótulos eram pouco valorizados e não competiam com a qualidade dos franceses ou italianos. A principal razão estava nos muitos critérios de classificação que eram quase que exclusivos da vinicultura portuguesa.

No tempo em que Portugal passou a fazer parte da União Europeia, os vinhos portugueses ganharam denominações de origem, critérios equivalentes aos vinhos produzidos na França e em outros grandes países produtores de internacionais. Muitos dos premiados vinhos portugueses atuais são classificados como DOC ou DOP.

As classificações de vinhos por Denominação de Origem Controlada (DOC) ou Denominação de Origem Protegida (DOP) são extremamente rigorosas, visando garantir a categoria e a identidade do vinho sob estes selos. Entre os critérios que compõem estas denominações, estão, por exemplo, a limitação das castas cultivadas em determinada região e regras de colheita das uvas, incluindo a quantidade máxima permitida por safra.

Para se ter ideia do rigor deste tipo de classificação, Portugal produz mais de 1500 rótulos, e apenas pouco mais de 30 vinhos são classificados como DOC ou DOP. Entretanto, é indiscutível o empenho dos produtores portugueses na busca pela qualidade, de forma que além destes vinhos com a classificação de controle de origem, muitos outros rótulos têm conquistado o mercado mundial e recebido importantes comendas nas mais significativas competições internacionais.

Outros reflexos relevantes

Outro efeito importante da força com que a vitivinicultura tem se desenvolvido é visto na economia. Em 2017, a agricultura portuguesa apresentou índices de crescimento duas vezes maior que a média da economia nacional. A exportação de vinhos vem aumentando a cada ano, e o resultado do primeiro bimestre de 2018 já representou um crescimento de 15% em relação a 2017. Assim, é fácil perceber que os vinhos portugueses têm alcançado apreciadores em todo o mundo em razão da excelência em sua qualidade e sabor.

Além das conquistas no campo do agronegócio e nas exportações, os vinhos portugueses têm estimulado o Enoturismo nas regiões vinicultoras de Portugal, trazendo turistas de várias nações para conhecer as quintas, os métodos de cultivo, a produção e, por fim, apreciar a rica gastronomia portuguesa regada ao melhor vinho do mundo.

Enófilos de todo o mundo reconhecem a qualidade dos vinhos portugueses, para todos os paladares: brancos ou tintos, secos ou doces, com maior ou menor acidez, defende o portal Eno Gourmet Premium, empresa portuguesa que comercializa os melhores vinhos de Portugal.

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