Portugal com terceiro maior crescimento da taxa de emprego da UE

Da Redação

bandeira_uniao-europeiaPortugal registrou a terceira maior subida da taxa de emprego entre os Estados-membros da União Europeia, no terceiro trimestre do ano, com um crescimento de 1,4% face ao trimestre anterior, segundo dados divulgados pelo Eurostat. O crescimento do emprego em Portugal entre os países da zona euro foi de 1,9%.
Segundo o organismo de estatística da União Europeia, a taxa de emprego cresceu 0,2% na zona euro e 0,3% no conjunto da UE no terceiro trimestre, face ao segundo trimestre do ano. As maiores subidas foram registradas na Grécia (+1,7%) e na Lituânia (1,5%), enquanto na Letónia (-1,7%), Malta (-0,8%), Finlândia (-0,3) e Estênia (-0,2%) o emprego caiu.
Segundo o governo português, porém, o principal desafio para o futuro está na redução do desemprego, cuja taxa se mantém ainda muito elevada.

Crescimento Moderado
Segundo o primeiro-ministro, Portugal tem registrado um crescimento moderado, mas sustentado, sem agravamento da dívida externa. Pedro Passos Coelho, no debate quinzenal, na Assembleia da República, sobre as tendências para o ano que vem, acrescentou que este crescimento é “apoiado em contas externas positivas, mas também em exportações, que mantêm tendência positiva, apesar do ambiente presente nem ser o mais favorável”.
“Observa-se ainda uma recuperação da procura interna, sem por em causa o equilíbrio externo”, afirmou Passos Coelho, acrescentando que o investimento tem vindo a retomar, estando a ser dirigido para setor transacionável da economia, enquanto o consumo privado tem vindo a retomar, em linha com a redução do desemprego, bem como da poupança interna. “O aumento do consumo privado não está a ser feito à custa do endividamento externo do País”.
O Primeiro-Ministro referiu ainda que Portugal é hoje mais aberto e competitivo, o que perspectiva uma recuperação econômica sustentada. “Assinalamos que o fim do programa assistência econômica e financeira não significa o retorno às políticas antigas, que conduziram País ao estado de pré-bancarrota”.
Passos defendeu que apesar do risco de pobreza, no geral, ter aumentado, entre os idosos este risco diminuiu, o que se deve – em grande parte – à coesão social existente no País. “A crise não agravou as desigualdades, e os dados do Eurostat comprovam que a principal quebra dos rendimentos ocorreu entre aqueles que auferem mais, o que comprova que o Governo chamou aqueles que tinham mais condições para contribuir a um esforço maior”.

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