Da Redação
Com Lusa
Segundo o ministro-adjunto e da Economia de Portugal, Pedro Siza Vieira, afirmou que Portugal apresenta atualmente os maiores níveis de sempre de investimento estrangeiro, com intenções de dois mil milhões de euros em negociação.
“Nós estamos, neste momento, com os maiores níveis de sempre de investimento direto estrangeiro no nosso país e as pessoas continuam a vir, continuam a procurar-nos”, declarou, à margem de uma cerimônia em Mirandela, um dos pontos da visita de dois dias a Trás-os-Montes.
O Governo entende as manifestações de interesse estrangeiro como “apenas a sequência de uma grande capacidade” que Portugal tem “tido nos últimos três anos de atrair investimento estrangeiro para o país”.
“O ano passado foram celebrados contratos de investimento de mais de mil milhões de euros. Aquilo que, neste momento, temos de intenções que estão a ser discutidas com a AICEP, a nossa Agência de Investimento e Comercio Externo, são intenções de investimentos à volta dos dois mil milhões de euros”, concretizou.
De acordo com o ministro, este valor “é apenas uma parte do investimento estrangeiro que chega a Portugal”.
“As pessoas continuam a vir, continuam a procurar-nos pela qualidade dos nossos recursos humanos, pela circunstância de sermos um país seguro, um país estável e que, por isso, tem merecido cada vez mais a atenção dos investidores, em todos os setores: industriais, serviços e das tecnologias”, sustentou.
O ministro destacou a procura de estrangeiros “pela qualidade dos recursos humanos (portugueses) no setor das tecnologias de informação e de comunicação, das engenharias”.
Apontou o exemplo de Bragança, cidade que visitou ao início da manhã, e onde constatou que estão a ser instaladas empresas de tecnologias de informação que procuram os recursos que são formados no Instituto Politécnico.
A origem dos novos investimentos estrangeiros são vários, como indicou, com destaque para o investimento francês que “está muito forte, nos últimos dois anos o investimento do Reino Unido cresceu imenso”, como apontou.
Os investidores são também de outros países europeus, como a Alemanha, mas também de outras origens como as Américas do Norte e do Sul, disse ainda o ministro.
“Somos um país aberto, somos um país acolhedor e aquilo que também nos caracteriza é a capacidade das nossas pessoas trabalharem em ambientais multinacionais, multiculturais, termos facilidade com as línguas e, isso torna-nos um destino muito apetecível”, sublinhou.
O governante garantiu ainda que esta quantidade de investimento estrangeiro também implica criação de postos de trabalho e afiançou que as intenções do pacote de dois mil milhões de euros correspondem a “umas dezenas de milhares de postos de trabalho”.