Portugal acompanha com preocupação violência junto da comunidade na Venezuela

Marcelo Rebelo de Sousa (C) acompanhado pelo ministro da Defesa, Azeredo Lopes (E) fala aos jornalistas na Base Aérea nº4 (Base das Lages) na Ilha Terceira nos Açores. 26 de outubro de 2017. MIGUEL A.LOPES/LUSA

Da Redação
Com Lusa

O Presidente de Portugal declarou que está a acompanhar com preocupação a violência que atinge a comunidade portuguesa na Venezuela e apresentou as condolências às famílias dos dois portugueses mortos esta semana no país.

Numa mensagem divulgada pela Presidência, Marcelo Rebelo de Sousa afirma que “acompanha com preocupação a escalada de violência junto da comunidade Portuguesa na Venezuela”.

Um comerciante português foi assassinado na quinta-feira, a leste de Caracas, e no sábado outro cidadão luso foi morto na ilha de Margarita, após assaltos violentos.

O chefe de Estado mostra-se “solidário com as famílias de portugueses mortos na Venezuela” a quem apresentou as suas condolências.

“O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa teve já a oportunidade de falar telefonicamente com o irmão de António Luís Vieira Faria, o português de 58 anos morto na manhã do passado sábado” divulga a nota.

Casos

No dia 06, um comerciante português da área de panificação foi assassinado por homens armados que tentaram roubar a sua viatura, na avenida Rómulo Gallegos de Horizonte, a leste de Caracas, disseram fontes da comunidade portuguesa local.

Este é o segundo português assassinado esta semana na Venezuela, depois de na manhã de sábado um comerciante, de 58 anos, ter sido assassinado quando se preparava para abrir a sua frutaria, na ilha de Margarita.

O homicídio de quinta ocorreu pelas 05:00 horas locais (09:30 horas em Lisboa), quando Lino Alves, de 65 anos, se dirigia para a padaria Rosalva, de que era um dos proprietários, segundo as mesmas fontes.

A vítima foi interceptada pouco antes de abrir o estabelecimento por homens armados e teria oferecido resistência quando estes pretendiam roubar a sua viatura.

O comerciante português foi levado para uma clínica, na qual já deu entrada sem sinais vitais e com uma bala no tórax.

O assassinato deste comerciante originou diversas reações. O político opositor venezuelano Juan Carlos Vidal, do partido Primeiro Justiça, disse, na rede social Twitter, que “exige justiça”.

Residentes em Horizonte reclamam vigilância policial.

Segundo fontes policiais, o caso está a ser investigado pelo Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (antiga Polícia Técnica Judiciária).

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