Porto como destino de negócios à frente de cidades como Dubai, Nova Iorque ou Montreal

Da Redação
Com agencias

Vila Nova de Gaia, Porto. Foto: Antônio Amen
Vila Nova de Gaia, Porto. Foto: Antônio Amen

O Porto subiu três posições em 2014 no ‘ranking’ mundial da indústria de reuniões e eventos internacionais, ocupando o 43º lugar entre mais de 400 cidades, anunciou a associação de turismo local.

Em comunicado, a Associação de Turismo do Porto (ATP) destaca que, “ano após ano, a cidade tem vindo a fortalecer de forma sustentada o seu posicionamento como destino de turismo de negócios, estando atualmente à frente de cidades de referência” como o Dubai, Nova Iorque, Montreal, Oslo ou Florença enquanto destino para realização de congressos, conferências, reuniões e eventos internacionais.

Citando dados da International Congress and Convention Association (ICCA) – a associação internacional representativa da chamada ‘meeting industry’ – a ATP diz terem sido realizados no ano passado um total de 57 eventos internacionais na cidade do Porto, validados de acordo com os critérios do organismo internacional.

“Estes indicadores vêm demonstrar que a estratégia e o trabalho que têm vindo a ser desenvolvidos pela ATP em estreita parceria com as empresas privadas do setor estão a alcançar resultados muito positivos”, afirma o presidente da associação e também da Câmara do Porto, Rui Moreira, no comunicado.

O segmento do turismo de negócios é uma das prioridades estratégicas definidas pela ATP para 2015, que tem, por isso, canalizado um maior investimento para este produto turístico, quer através do aumento e da diversificação das ações promocionais, quer do reforço da sua equipa de colaboradores neste segmento.

Neste contexto, a ATP aponta como objetivo para o próximo ano alcançar uma nova subida do Porto no ‘ranking’ mundial da ICCA, com Rui Moreira a destacar o contributo previsto, “a curto/médio prazo, da criação de novas infraestruturas na cidade, entre as quais o novo centro de congressos no Pavilhão Rosa Mota, para além da captação de novas ligações aéreas diretas para o Porto”.

Em 2010, o Porto ocupava o 56º lugar no ‘ranking’ da ICCA, tendo subido duas posições em 2011 (para o 54º lugar) e mais uma em 2012, para a 53ª posição. Em 2013 a subida foi de sete lugares, para o 46º posto, a que seguiu, agora, o 43º lugar de 2014.

Economia Digital
Em visita a Israel, o Secretário português de Turismo afirmou que o setor do turismo tem de preparar-se para os desafios e oportunidades da “economia digital”. “Mas há muito mais a fazer para criar condições para aproveitar em pleno as oportunidades que estão à nossa frente, nomeadamente a criação de destinos inteligentes, preparados para a geração Y e fornecendo conhecimento e melhor gestão dos destinos, e a conversão do big data num instrumento ao serviço da competitividade do nosso setor”, disse Adolfo Mesquita Nunes.

Ele e o presidente da Câmara de Tel Aviv discutiram os termos da futura colaboração entre o município israelita e o Turismo de Portugal na área da economia digital. Das 1200 novas empresas sediadas em Israel, mais de 700 estão em Tel Aviv, eleita no ano passado a cidade mais inovadora do mundo e um ecossistema privilegiado para novas empresas.

O Secretário de Estado participou também na 58ª reunião da Comissão da Organização Mundial do Turismo e reuniu-se com o Ministro do Turismo de Israel, Uzi Landau, com quem discutiu o empreendedorismo no setor do turismo e a criação de uma plataforma de colaboração entre os dois Estados no apoio a novas empresas no setor do turismo.

Ainda em Israel, Portugal apresentou uma candidatura ao conselho executivo da Organização Mundial do Turismo (OMT), a eleger em Setembro e onde se propõe assumir um “lugar de relevo do ponto de vista político” compatível com o peso do setor no país.

“É importante para Portugal conseguir levar às instâncias internacionais os assuntos e os desafios que sente em matéria de turismo e que são diferentes dos de alguns dos países que estão em vias de desenvolvimento ou que têm uma relação com o turismo menor do que a nossa”, sustentou Adolfo Mesquita Nunes.

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